Jornal de Angola

Petro de Luanda conquista 13ª Taça de Angola na Huíla

Equipa do Eixo Viário ganhou, ontem, por 2-1, ao Desportivo no Estádio Nacional da Tundavala, na cidade do Lubango

- Arão Martins | Lubango

Ao derrotar ontem, por 21, o Desportivo da Huíla, na final da Taça de Angola, disputada no Estádio Nacional da Tundavala, na cidade do Lubango, o Petro de Luanda, consumou a dobradinha na época desportiva 2021/22.

O vencedor foi encontrado no prolongame­nto, depois de empate (1-1), no tempo regulament­ar.

Os golos do Petro de Luanda foram marcados por Kinito, de cabeça, e pelo suspeito do costume, Tiago Azulão.

Na final bem disputada do princípio ao fim, as duas formações entraram cautelosas para evitar surpresas.

Apesar das precauções, o Petro de Luanda, na condição de visitante, criava mais oportunida­des. Em consequênc­ia, aos 10 minutos, o médio tricolor Job esteve perto de fazer o primeiro golo. O capitão dos campeões nacionais cabeceou e a bola embateu na barra da baliza defendida pelo guarda-redes Tony Cabaça.

Em resposta, numa jogada rápida, Milton, à entrada da grande área, rematou forte

obrigando Welligton a fazer uma defesa apertada para evitar o golo.

Ao intervalo, o Petro de

Luanda vencia por 1- 0. Naquele período, o Governo Provincial da Huíla homenageou os antigos jogadores do Desportivo da Chela e do Ferroviári­o da Huíla, nomeadamen­te Zé do Pau, João Miguel e Domingos Barbosa, pelo contributo dado no desporto nacional.

Os antigos jogadores receberam das mãos do ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, do governador da Huíla, Nuno Mahapi Dala, e da ministra da Juventude e Desportos, Ana do Sacramento Neto, medalhas, menções honrosas, estatuetas e chaves de residência­s situadas na Centralida­de da Quilemba.

No reatamento, as duas equipas entraram fortes. Ao

minuto 69, o defesa central do Desportivo da Huíla, Dino, num remate acrobático igualou a partida, para o delírio dos espectador­es, que lotaram as bancadas do Estádio Nacional da Tundavala.

Daí em diante viram-se duas equipas com grande dinâmica ofensiva. A entrada de Malamba e Mendes, para os lugares de Tchutchu e Cagodó, galvanizou a formação huilana, tendo os militares da Região Sul incomodado com maior frequência a baliza defendida por Welligton.

Para equilibrar e controlar o maior ascendente do adversário naqueles minutos, o técnico Alexandre Santos fez algumas mexidas no onze, fazendo entrar Maya para o lugar de Yano, e Gleson para o lugar de Job.

Cagodó, pelo Desportivo da Huíla, Tó Carneiro e Kinito (Petro de Luanda) viram a cartolina amarela, por jogo perigoso.

A assistir o jogo esteve também o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, assim como o governador de Benguela, Luís Nunes.

Os comandados de Mário Soares viram escapar a possibilid­ade de vencer pela primeira vez a Taça de Angola.

“Os golos do Petro de Luanda foram marcados por Kinito, de cabeça, e pelo suspeito do costume, o avançado Tiago Azulão

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ARÃO MARTINS | EDIÇÕES NOVEMBRO Petrolífer­os revalidara­m o título da segunda competição mais importante do calendário

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