Buraco cria embaraços ao trânsito na Avenida Brasil
O trânsito automóvel tem sido quase impossível nos últimos dias, na Avenida Hoji-ya-henda (ex-avenida Brasil), por causa do rompimento de uma tampa de esgoto, junto ao centro de formação Vitécnica, que criou um buraco.
O buraco surgiu há mais de 15 dias e de lá para cá nada é feito para tapá-lo. O problema agudizou-se na sextafeira, com o alastramento do buraco.
Muitos automobilistas, incluindo taxistas, evitam passar por aquele troço, porque o trânsito é infernal, desviando à entrada principal da Liga Africana.
O taxista José da Silva, que faz a rota CongolensesMutamba, disse que o buraco está a provocar danos a muitas viaturas, sobretudo aos automobilistas que desconhecem a existência do buraco.
A situação é mais perigosa no período nocturno, pois a iluminação naquele perímetro é escassa. Para minimizar o risco de acidentes, o buraco está isolado com dois separadores de plástico e no interior foi colocado um tronco de uma árvore, para servirem de sinalização.
José da Silva disse que o engarrafamento naquele ponto da Avenida Hoji ya Henda é frequente logo nas primeiras horas do dia, das 6h00 às 7h00 e das 12h00 às 13h00.
Manuel Diogo, residente no prédio 32, informou que muitos moradores não conseguem estacionar os carros de frente ao edifício, nem parquear no quintal, porque a posição em que se encontra o buraco não lhes facilita a manobra das viaturas.
O rompimento da tampa de esgoto está a provocar constrangimentos aos moradores, que têm todas as fossas entupidas.
Um grupo de moradores do prédio 32 endereçaram uma carta à administração do distrito urbano do Rangel no qual lançam o grito de socorro.
Ginga dos Santos “Celma”, coordenadora dos moradores do prédio 32, contou que uma equipa da administração esteve no local na quintafeira, para averiguar a situação. A equipa deu cinco dias para começar a resolver o problema.
A reportagem do Jornal deangola esteve ontem no local e constatou o estado em que se encontra o troço. Contactou a Comissão Administrativa de Luanda, para saber como está o caso. A Área Técnica evitou pronunciar-se sobre o caso.