Economistas aconselham famílias no consumo
A chefe de Divisão de Estudos e Supervisão para a Região Leste do Banco Nacional de Angola (BNA), Ivna Muanjinda, defendeu, ontem, em Saurimo (Lunda-sul), a necessidade de equilíbrio na gestão financeira das famílias, para que o desenvolvimento de projectos funcione como um legado geracional.
Ivna Muanjinda falava na abertura de um seminário sobre “Educação financeira”, promovido pelo BNA, em colaboração com o Gabinete de Acção Social Família e Igualdade de Género (ASFIG) da província da Lunda-sul.
A gestora sublinhou que os mecanismos usados no destino de pequenas, médias e grandes fortunas são os mesmos, mas os resultados são determinados pela cultura de atitudes positivas de consumo, com base na consciência de necessidade, em detrimento de meros desejos.
Para a directora da ASFIG, Maria Luísa Martins, o encontro é pertinente, por agregar, na vida das mulheres, um elemento necessário para melhorar as políticas de gestão a médio e longo prazos.
Na dissertação dos temas “Nosso relacionamento com o dinheiro”, “Orçamento pessoal e familiar”, Consumo consciente e planeado”, “Prevenção e protecção das finanças pessoais e contra os riscos”, “Poupança e investimentos” e “Créditos e endividamento”, os prelectores, Jaime Bacilar e Vilma Mateia, ressaltaram a importância da racionalização das despesas, para gerar poupança e evitar dívidas.
Os economistas ilustraram que as comemorações sobre determinadas conquistas devem servir de incentivo, para que as pessoas apostem também no investimento, em detrimento de gastos extraordinários e sem retorno.