Jornal de Angola

Selecção constata fraquezas no estágio pré-competitiv­o

As campeãs africanas permanecem na Hungria até 22 deste mês e depois seguem para a Eslovénia , palco da disputa do Mundial

- Teresa Luís

Recuperaçã­o e consistênc­ia defensiva, ataque seguro e posicional são as fragilidad­es identifica­das no estágio précompeti­tivo da Selecção Nacional júnior feminina de andebol, que decorre em Budapeste, Hungria até 22 do corrente.

A concentraç­ão em solo húngaro está inserida na preparação para o Campeonato do Mundo, cujo arranque acontece a 23 deste mês, na Eslovénia. Na Hungria, as campeãs africanas disputaram o Torneio das Quatro Nações, com as participaç­ões da Coreia do Sul, Hungria e Roménia.

Solicitado a avaliar a prestação do combinado angolano, com saldo de três derrotas, 19-29, com a Coreia, 19-27, diante da Hungria e 21-22, frente à Roménia, o selecciona­dor, José Chuma afirmou que o balanço é positivo.

“Não estamos preocupado­s com as derrotas. O nosso foco é aumentar os níveis competitiv­os. Tivemos desafios com elevado grau de dificuldad­e, atendendo ao poderio das equipas envolvidas. Pretendemo­s melhorar a nossa performanc­e e a qualidade de jogo. As dificuldad­es experiment­adas revelaram as nossas debilidade­s. Vamos trabalhar em cima dos erros”, garantiu o treinador.

Chuma assegurou igualmente que o “sete” nacional melhorou em alguns sectores de jogo e avaliou o posicionam­ento das jogadoras em cada encontro.

“Na primeira partida não estivemos bem. Porém, assistiu-se uma melhoria no desafio com as húngaras, campeãs europeias e do mundo. As atletas surpreende­ram-nos pela positiva e obrigaram a adversária a jogar sete contra seis. Com a Roménia, sinceramen­te não merecíamos perder. Lideramos e vencíamos por quatro golos. Na recta final, empate a 21 golos, com os ânimos alterados, a nossa atleta foi excluída por dois minutos, por erro da arbitragem. Infelizmen­te, a Roménia marcou e para o ataque seguinte faltavam apenas segundos”.

Relativame­nte à recuperaçã­o defensiva, “no encontro com a Hungria não sofremos tantos golos de contra-ataque. A consistênc­ia defensiva preocupa-nos muito, mas já trabalhamo­s há algum tempo. Com o ataque seguro evitamos sofrer golos de contra-ataque. Quanto ao ataque posicional, já conseguimo­s fazer penetraçõe­s. A equipa estava muito habituada a fazer golos fora dos nove metros. O jogo não pode basear-se apenas nesta vertente, e estamos a melhorar o jogo por fora e por dentro, na base da penetração”.

No Mundial da Eslovénia, Angola figura no Grupo E, ao lado da Roménia, República Checa e Letónia. Eis a constituiç­ão dos outros grupos: India, Eslováquia, Holanda, Japão (A), Suécia, Irão, Tunísia, Guiné (B), Dinamarca, Argentina, Montenegro, equipa Wild Card (C), França, Noruega, Brasil, Coreia do Sul (D), Alemanha, Eslovénia, Chile, México (F), Croácia, Suíça, Cazaquistã­o, Áustria (G), Hungria, Polonia, Egipto, Estados Unidos da América (H).

Domingas Pangu e Cristina Miguel (guarda-redes); Márcia Manuel, Lurdes Pedro, Mbongo Masseu e Marcela Taty (pontas); Bernadeth Belo, Ruth Salgado, Dolores do Rosário, Stélvia Pascoal, Regina Marcos, Roberta Lopes e Janeth Mutemeka (laterais); Liliani Mário, Donana Epalanga e Tahayani Castro (pivôs) são as andebolist­as ao dispor de José Chuma.

“O nosso foco é aumentar os níveis competitiv­os. Tivemos desafios de elevado nível grau de dficuldade, atendendo ao poderio das equipas envolvidas. Pretendemo­s melhorar a nossa performanc­e e a qualidade de jogo. As dificuldad­es experiment­adas revelaram as nossas debilidade­s”

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EDIÇÕES NOVEMBRO Campeãs africanas preparam na Hungria disputa do Campeonato do Mundo da Eslovénia

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