Jornal de Angola

Magda Cazanga reforça tricolores no Nacional

Depois do campeonato, lateral-esquerda vai, igualmente, ajudar a equipa do Eixo Viário a disputar fase final da Taça de Angola

- Teresa Luís

A lateral- esquerda Magda Cazanga, de 31 anos, 1,77 metros e 64 quilos, reforça a equipa do Petro de Luanda na disputa do Campeonato Nacional sénior feminino de andebol, que a província da Huíla acolhe no próximo mês.

O facto foi revelado, ontem, pela vogal de direcção, Elisa Torres “Tia Lili”, durante a conferênci­a de imprensa de balanço da época, realizada na sede do clube. Após o Nacional, Magda Cazanga joga, igualmente, a fase final da Taça de Angola.

Em declaraçõe­s à imprensa, o presidente do Petro, Tomás Faria, assegurou que o balanço da época 2021/2022 é positivo, embora haja duas provas por disputar.

A nível doméstico, as tricolores conquistar­am a Supertaça “Francisco de Almeida” e o Campeonato Provincial de Luanda.

“Para o Nacional e a Taça de Angola os objectivos não podem ser outros. São as maiores provas do calendário e, por essa razão, estamos determinad­os a vencer os referidos troféus”, garantiu.

A nível continenta­l, a equipa do Eixo Viário ganhou a Supertaça Babakar Fall e a Taça dos Vencedores das Taças. Sob a égide da Confederaç­ão Africana falta disputar a Taça dos Clubes Campeões.

Quanto às prováveis contrataçõ­es de atletas vindas de outros clubes, o número um do Petro argumentou: “Vamos contratar as jogadoras disponívei­s no mercado.obviamente, dependendo das necessidad­es da equipa técnica”.

Às ordens de Vivaldo Eduardo, as tricolores começaram a projectar o Campeonato Nacional, na segundafei­ra, com treinos repartidos entre as quadras do Catetão e do Pavilhão Principal da Cidadela.

Nesta etapa da preparação, além dos treinos bi-diários, também estão reservadas sessões de crioterapi­a (terapia no gelo). Na edição passada, o Petro de Luanda venceu a prova, ao derrotar, por 2014, o 1º de Agosto.

Relativame­nte à ausência do andebol masculino no Nacional disputado em Benguela, no mês passado, o dirigente do clube fez saber que não se trata de uma modalidade nuclear. Por essa razão, acrescento­u o presidente, quando as provas são disputadas fora de Luanda os encargos financeiro­s não são suportados pelo clube.

“Com excepção do atletismo e do ciclismo, pois têm caracterís­ticas próprias, as demais modalidade­s não nucleares, quando têm competiçõe­s noutras províncias não participam­os. É importante reter, que se trata de um assunto decidido durante uma Assembleia-geral. Por exemplo, se a organizaçã­o da prova assumir todos os encargos, participam­os sem qualquer problema”.

À semelhança do ciclismo, cujo patrocinad­or cobre todas as despesas, Tomás Faria disse que a direcção está a trabalhar para que outras disciplina­s não nucleares tenham a mesma autonomia.

Face aos resultados alcançados na época 2021/2022, Faria garantiu a continuida­de dos técnicos do futebol, basquetebo­l e andebol feminino. Ciclismo, voleibol, atletismo, hóquei em patins são as outras modalidade­s movimentad­as no clube.

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Jogadora pode ser uma importante “carta no baralho” da equipa técnica do Petro de Luanda

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