Faria refuta economista Rosado sobre orçamento
Envolto em polémica, o presidente do Petro de Luanda, Tomás Faria, refutou, ontem, as declarações do economista
Carlos Rosado, segundo as quais, o clube tem um orçamento mensal de três milhões de dólares, provenientes da petrolífera Sonangol.
Segundo o dirigente, caso as afirmações do economista correspondessem a verdade, a equipa do Eixo Viário teria ganho várias competições. Por outro lado, o presidente tricolor defende que as análises comparativas com outros emblemas devem obedecer a parâmetros.
“Não conheço o economista em causa. Porém, também sou formado em Economia e teria todo o gosto em debater o assunto frente-a-frente. A análise feita está desprovida de fundamentos. Provavelmente pegou os dados e o Petro serviu de comparação de uma forma desproporcional. Ao comparar com o Sporting de Cabinda e de Benguela, sem desprimor as duas equipas, era importante saber o número de atletas movimentados, as modalidades e os objectivos”, disse.
Na visão de Faria, a formação tricolor tem necessidades próprias. “Ao participar nas diferentes competições, temos de ser comparados com aqueles que lutam pelo título e estão ao nosso nível”.
"Se tivéssemos o orçamento de três milhões de dólares por 12 meses, acrescentou o presidente, os resultados seriam outros e, possivelmente, já teríamos outras infra-estruturas".
“Os números avançados estão deturpados. Não têm nada a ver com a realidade. Mas, o documento que circulou nas redes sociais é nosso. Portanto, gostaríamos muito de ter o direito de resposta”.