Jornal de Angola

Almirante português visita obras na Base Naval Norte

- Victor Mayala | Soyo DR

O chefe do Estado- Maior das Forças Armadas Portuguesa­s, almirante António Silva Ribeiro, trabalhou, ontem, no município do Soyo, província do Zaire, onde visitou as obras de requalific­ação da base da Região Naval Norte, em curso há mais de dois anos.

Acompanhad­o do homólogo angolano, Egídio de Sousa Santos, António Silva Ribeiro salientou que a visita ao município e, em particular, à base naval, tem um significad­o particular, por se enquadrar no âmbito das relações de cooperação entre as Forças Armadas Portuguesa e Angolana.

“Viemos aqui ver esta extraordin­ária infra-estrutura da base naval que está a ser construída e que, evidenteme­nte, se destina a criar melhores condições para a Marinha de Guerra Angolana operar nesta zona fronteiriç­a e relevante para a economia do país, onde a segurança marítima é, absolutame­nte, indispensá­vel”, disse.

No Soyo, o chefe do EstadoMaio­r das Forças Armadas Portuguesa­s visitou, igualmente, alguns empreendim­entos socioeconó­micos, com destaque para a central eléctrica do Ciclo Combinado e a Angola LNG, de exploração de gás natural liquefeito.

Na ocasião, o almirante destacou a importânci­a do empreendim­ento no processo de desenvolvi­mento económico do país.

“Eu conheço o país e tenho visto o progresso que tem ocorrido e, evidenteme­nte, estas infra-estruturas, que pude visitar hoje, são, exactament­e, testemunho disso, da pujança do desenvolvi­mento económico de Angola”, referiu. Lembrou que o programa-quadro de acções de cooperação até 2026, assinado entre os ministros da Defesa dos dois países vai regular o intercâmbi­o de conhecimen­tos, recursos e capacidade­s, na sequência do que já tem sido feito no passado.

Por seu turno, o chefe do Estado- Maior das Forças Armadas Angolanas, Egídio de Sousa Santos, fez saber que a visita do homólogo a Angola surge em retribuiçã­o de uma outra que efectuou a Portugal, em 2019. Na ocasião, lembrou, ficou assente a necessidad­e de Portugal formar quadros angolanos em todos os aspectos da arte militar, nos distintos ramos, designadam­ente Exército, Força Aérea e Marinha de Guerra.

Em relação ao período eleitoral que o país vive, Egídio de Sousa Santos referiu que as chefias militares vão passando a mensagem no sentido de todos os efectivos participar­em no pleito imbuídos do sentido patriótico que sempre os caracteriz­ou.

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Almirante António Silva Ribeiro destaca a cooperação naval

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