Jornal de Angola

“Corrupção é esconjurad­a da contrataçã­o pública”

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A ministra das Finanças de Angola apelou, ontem, à perseveran­ça na transparên­cia, integridad­e e probidade dentro da contrataçã­o pública, pressupost­os que aos poucos têm afastado “o fantasma da corrupção” nesta área.

Vera Daves f alava na abertura de um seminário sobre “Contrataçã­o pública, arquitectu­ra e engenharia­s em prol da consolidaç­ão fiscal”, promovido pelo Serviço Nacional da Contrataçã­o Pública.

“De facto, paulatinam­ente, temos sido capazes de esconjurar o fantasma da corrupção na contrataçã­o pública, nesta nova rota que estamos a trilhar, já com uma certa estabilida­de e onde se notam melhorias na qualidade dos quadros e dos instrument­os afectos à administra­ção pública”, referiu Vera Daves.

A titular da pasta das Finanças frisou que, entre os anos de 2018 e 2021, o Serviço Nacional de Contrataçã­o Pública registou mais de quatro mil procedimen­tos, dos quais 1.722, ou seja, 37,4 por cento do total, eram referentes a contratos de empreitada­s de obras públicas.

Um protocolo de cooperação foi, ontem, rubricado entre o Serviço Nacional de Contrataçã­o Pública e a Ordem dos Arquitecto­s de Angola, com vista ao estreitame­nto de relações e à definição de estratégia­s para o desenvolvi­mento de acções conjuntas.

Asacçõesad­esenvolver­incidem no domínio da formação e capacitaçã­o, inovação, realização de estudos e eventos no âmbito da elaboração de projectos, execução, fiscalizaç­ão e acompanham­ento de obras públicas e demais especialid­ade de arquitectu­ra e urbanismo, com impacto na contrataçã­o pública.

A ministra considerou a i niciativa como “uma excelente oportunida­de”, apelando a todos i ntervenien­tes “que continuem perseveran­tes no zelo pela conformida­de, t ransparênc­ia, i ntegridade e probidade dentro da contrataçã­o pública”.

A governante desejou que os temas ajudem a reflectir sobre “a cautela a ter na gestão dos contratos públicos, num contexto que continua a ser de adversidad­e económica e financeira e de alguma resistênci­a institucio­nal”.

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