Ideais de António Agostinho Neto consolidaram as relações dos povos
O almirante António Silva Ribeiro falava à imprensa, no fim de uma deslocação ao Memorial Dr. António Agostinho Neto, no quadro da visita oficial ao país
O chefe de Estado-maior das Forças Armadas Portuguesas, almirante António Silva Ribeiro, considerou, ontem, em Luanda, que os ideais do fundador da Nação angolana consolidaram as relações entre os povos de Angola e de Portugal.
O almirante António Silva Ribeiro falava à imprensa, no fim de uma deslocação ao Memorial Dr. António Agostinho Neto, no quadro da visita oficial ao país.
“Lembro-me perfeitamente dos esforços do Presidente Agostinho Neto. Nunca confundi aquilo que eram as relações entre os dois povos i rmãos, o de Angola e de Portugal, e aquilo que eram relações políticas. Isto foi, de facto, absolutamente decisivo. Está escrito no discurso da Independência de Agostinho Neto. Foi isto que contribuiu para que as relações entre os nossos dois países fossem sempre excelentes e baseadas naquilo que era fundamental”, disse.
O almirante António Silva Ribeiro referiu que estes valores que sustentaram os ideais de Agostinho Neto eram a paz, a tranquilidade e a dignidade dos povos. “É este o grande exemplo daquilo que foi a acção do Presidente Agostinho Neto. E todos devemos respeitar e continuar a cultivar como
princípio fundamental para a tranquilidade e a paz no mundo”, destacou.
Considerou positivos os resultados da visita a Angola e a deslocação ao Memorial Dr. António Agostinho Neto foi a última etapa da agenda. No domínio da cooperação militar entre Angola e Por
tugal e no quadro do programa assinado entre os ministros da Defesa dos dois países, realçou, as delegações militares começaram a trabalhar na concretização das decisões políticas.
“Existem grandes inovações. Com este programa, deu-se um salto muito grande
na cooperação entre Angola e Portugal. Como sabem, logo a seguir a Independência, essa cooperação centrou-se, essencialmente, na formação de quadros, durante muitos anos”, reafirmou.
E mais adiante, António Silva Ribeiro vincou: “Agora, dando um passo em frente, para ajustar
essa cooperação, àquilo que são as circunstâncias de Portugal e também de Angola. E, por isso, vamos começar a trabalhar noutras áreas”.
Referiu que as novas áreas apontadas são os sectores da Saúde Militar, de processos de planeamento estratégico e na área de Ciberdefesa.