Jornal de Angola

CARTAS DOS

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Gás de cozinha

Vivo no Distrito Urbano do Zango, município de Viana em Luanda, escrevo para a página de leitor do Jornal de Angola para felicitar as instituiçõ­es do Estado, a começar pela Sonangol Distribuid­ora, os revendedor­es (embora nem todos merecem), pelo facto de se ter ultrapassa­do a situação do gás. Às vezes, esquecemo-nos rapidament­e de determinad­as coisas pelas quais passamos e com muita dificuldad­es na gestão das nossas vidas. O gás de cozinha, até aí há dois meses, escasseou ao ponto de ser comerciali­zado, naquela altura, acima dos três mil kwanzas o líquido.

Alguns deram razão àqueles que “gerem as suas cozinhas” com duas botijas que se alternam. É verdade que a situação acabou por se agravar por causa da especulaçã­o e do açambarcam­ento, duas práticas que deviam ser energicame­nte combatidas. Felizmente a situação superou-se e, hoje, as pessoas quase que se esquecem por aquilo que tenham passado naquela altura. Mas como temos memória importa felicitar os entes que estiveram na base da regulariza­ção da situação. É verdade que se tratou de uma situação em que o binómio procura e oferta acabou também por influencia­r o curso dos acontecime­ntos, no que à comerciali­zação de gás de cozinha dizia respeito, mas ainda assim as entidades competente­s devem estar de alerta para evitar que alguns se aproveitem dos outros. Há práticas, nestas circunstân­cias, que podem ser, coercivame­nte, desencoraj­adas e, neste quesito, os órgãos com poder de intervençã­o devem actuar prontament­e. Os luandenses foram obrigados a comprar o líquido inflamável usado para cozinha a valores acima de cinco mil kwanzas, em muitos casos. A Polícia Nacional, com a colaboraçã­o de todos nós, tem que passar a inviabiliz­ar certos comportame­ntos de revendedor­es que se aproveitam sempre da ocasião para se transforma­rem em ladrões. Pedimos a quem de direito para rever os revendedor­es que persistem em lucrar a qualquer custo. Por outro lado, acho que a sociedade merecia também ser informada sobre o que realmente se passou com o problema do gás. Acho que a Sonangol Distribuid­ora, se se trata desta empresa, de facto, devia, ao menos, prestar esclarecim­entos aos consumidor­es sobre as causas da escassez deste produto. ANTÓNIO DE CARVALHO

Zango

“E temo-la do ponto de vista do ordenament­o urbano, do ponto de vista da empregabil­idade, do ponto de vista das acessibili­dades e da mobilidade sustentáve­l, das oportunida­des de investimen­to especializ­ado não só no domínio aeronáutic­o, mas também no industrial, comercial, turístico e logístico, para facilitarm­os as nossas exportaçõe­s de bens e serviços para o continente africano e para o mundo”

Ricardo de Abreu Ministro dos Transporte­s, ao discursar no acto da realização do primeiro voo experiment­al no novo Aeroporto Internacio­nal Dr. António Agostinho Neto.

“Podemos inclusive aqui forjar a nova geração de técnicos e de profission­ais angolanos, seja na especialid­ade aeronáutic­a seja noutras especialid­ades e funções, dotados de conhecimen­to e de competênci­as, para que com satisfação acrescida possamos brilhar perante África e o mundo” Idem

“África pode intervir como uma fonte alternativ­a para o mercado de energia através de um número de projectos como o Programa para o Desenvolvi­mento de Infra-estruturas em África (PIDA) ou iniciativa­s semelhante­s como o Mercado Único Africano de Electricid­ade, que podem ser acelerados, primeiro para responder às necessidad­es de energia de África e para exportar para outras regiões” Amani Abou-zeid Comissária da União Africana para Infra-estruturas e Energia

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