Jornal de Angola

Cabo Verde sofre para derrotar Selecção B

- Armindo Pereira | Benguela

A selecção de Cabo Verde teve de se empenhar a fundo para levar de vencida a Selecção Nacional B, por 82-76, no Pavilhão Acácias Rubras, na partida da segunda ronda do Torneio Internacio­nal Cidade de Benguela.

Angola apostou na transição rápida e conseguiu tirar vantagem no jogo interior, com a defesa contrária incompleta. Ainda a tentar encontrar o fio de jogo, os cabo-verdianos apostaram numa defesa homem a homem.

Enquanto isso, o extremo Gerónimo Luís fazia a delícia dos espectador­es com afundanços, quase sempre assistido por João Oliveira ou Gilson Bango. Este último alvo de submarcaçã­o depois da exibição vistosa na partida inaugural contra a selecção de Honras.

Os primeiros dez minutos rigorosame­nte cronometra­dos terminaram com vantagem para o combinado nacional (24-13). Cabo Verde respondeu bem no arranque do segundo quarto, postura que trouxe outra emoção no jogo, com espectácul­o de parte a parte.

Das bancadas, o selecciona­dor nacional, Pep Clarós era um espectador atento, seguia as incidência­s e fazia as anotações que se i mpunham. A partida seguia animada, os angolanos viram a vantagem cair para a d i f erença mínima (37-36) até à altura do intervalo.

O treinador dos caboverdia­nos, Emanuel Trovoada, optou por manter Shanne da Rosa e Fidel Mendonça, dois jogadores influentes na manobra de jogo, no banco de suplentes e lançou para a quadra Victor Andrade e Daniel Maveure.

Do lado contrário, Apolinário Paquete rodava o banco de suplentes de modo a encontrar soluções para conservar a magra vantagem. Os jogadores tentavam merecer a confiança pois muitos deles ainda espreitam um lugar na selecção principal.

Um dos momentos mais espectacul­ares foi o afundanço de Gerónimo Luís com oposição da torre caboverdia­na de 2,10 metros, Keven Gomes, para o delírio da assistênci­a.

Cabo Verde voltou a superioriz­ar-se no terceiro quarto, ao t omar de assalto a liderança, tendo vencido o parcial, por 1815. A entrada de Shanne e Fidel deram a consistênc­ia que Cabo Verde precisava para garantir o triunfo, por 82-76, na partida mais equilibrad­a do torneio lusófono até aqui, em termos competitiv­os.

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