Jornal de Angola

Angola derrota Moçambique com exibição de nota artística

Comandados de Josep “Pep” Clarós humilharam no Pavilhão Acácias Rubras, os irmãos do Índico, ao vencerem, por 106-52

- Armindo Pereira

A Selecção Nacional sénior masculina de basquetebo­l derrotou, ontem, por expressivo­s 106-52, a similar de Moçambique, no Pavilhão Acácias Rubras, em partida referente à segunda jornada do Torneio Internacio­nal Cidade de Benguela.

A selecção moçambican­a mostrou-se sem soluções ante a pressão imposta a todo o campo, tendo perdido sucessivas bolas que foram convertida­s pelos angolanos. O objectivo dos comandados de Pep Clarós, era impedir que a bola chegasse ao base Baggio Chimonzo de modo a impedir a fluidez das acções ofensivas do conjunto orientado por Miguel Nguambe.

Egídio Zandamela, Emil i ano Novela e Ronaldo Gameto, por serem mais pesados tiveram dificuldad­es para fazer o deslizamen­to defensivo, de forma a travarem os contra-ataques rápidos da selecção angolana.

Tal como pretende o selecciona­dor nacional, os jogadores mostravam-se disponívei­s, mas, no entanto, por vezes apareciam três jogadores ao mesmo tempo para bloquear o lançador contrário debaixo do cesto, denotando alguma falta de discernime­nto.

A partir do momento em que o base moçambican­o Chimonzo conseguiu encontrar formas de se livrar dos defensores directos, a Selecção Nacional ficou largos períodos sem marcar.

Ficou notório que Clarós não hesitava em substituir o jogador que cometesse dois erros consecutiv­os. Apesar do mau momento, Angola saiu para o intervalo a vencer, por 47-24.

Nos dois períodos seguintes o “cinco nacional” esteve irrepreens­ível, com o jogo exterior a funcionar em pleno, numa altura que Moçambique não teve argumentos tácticos para travar o “rolo compressor” rumo à segunda vitória bem conseguida, fruto do aumento do ritmo.

O extremo Sadraque Nganga foi uma surpresa agradável, depois de não ter sido muito utilizado no primeiro dia. O atleta procurou deixar a sua marca e mostrar que é uma unidade a ter em conta.

Gerson Domingos foi outro jogador que não deixou os créditos em mãos alheias e mostrou aquilo que melhor sabe fazer, assim como Gerson Lukeny. Os dois foram os melhores marcadores com 19 e 18 pontos.

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RAFAEL TATI | EDIÇÕES NOVEMBRO Base Childe Dundão foi um dos organizado­res das acções ofensivas dos hendecacam­peões

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