Coordenador do Madem-g15 condena actos subversivos
O coordenador nacional do Movimento para a Alternância da Guiné-bissau (MademG15),braimacamará,condenou, ontem, os “actos subversivos” registados no país nos “últimos t empos”, após chegar a Bissau, onde foi recebido por milhares de apoiantes.
“Estou muito emocionado, mas permitam-me manifestar a minha profunda condenação pelos actos subversivos que aconteceram nos últimos tempos, principalmente o acto subversivo de 1 de Fevereiro, tentativa de golpe de Estado perpetrado contra o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló”, afirmou Braima Camará.
O coordenador nacional do Madem-g15, segundo partido político do país e no Governo, falava aos jornalistas no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, onde chegou depois de 10 meses ausente do país, tendo sido recebido por milhares de apoiantes e militantes do seu partido.
“Quero enquanto coordenador nacional, quer enquanto patriota, condenar este acto subversivo que nos envergonhou a todos enquanto guineenses”, afirmou.
A 1 de Fevereiro, um grupo de homens armados perpetrou um ataque contra o Palácio do Governo, em Bissau, quando decorria uma reunião do Conselho de Ministros com a participação do Chefe de Estado guineense e de quase todo o elenco governamental.
“Actos daquele tipo são uma ameaça para a paz, estabilidade e desenvolvimento do país, que põem em causa o investimento do sector privado e o investimento estrangeiro”, sublinhou Brai ma Camará , manifestando solidariedade com o Chefe de Estado e condenando outros actos.
O dirigente do MademG15 condenou o “ataque à liberdade de expressão e de imprensa”, os “raptos e espancamentos que têm ocorrido até aqui” e “a tentativa de assassínio contra o deputado Agnelo Regala”, salientando que é um homem de paz, de liberdade e de tolerância.
Braima Camará disse t ambém esperar que o regresso ao país possa contribuir para que seja encontrado um “caminho de paz, de tolerância e de diálogo inclusivo”.
“A Guiné-bissau depende dos guineenses, temos de assumir as verdades, dar razão a quem a tiver, para que possamos todos juntos unir, arregaçar as mangas e resolvermos os problemas do nosso país. A Guiné-bissau precisa de estabilidade”, concluiu o dirigente político.
Do aeroporto Braima Camará seguiu para a sede do partido em Bissau para um encontro com militantes.