Jornal de Angola

Mais províncias capacitam formadores de agentes

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As províncias do Cunene, Cuanza-sul, Cuando Cubango, Benguela, Moxico e CuanzaNort­e também iniciaram, ontem, as acções de formação de formadores de agentes eleitorais, visando o pleito de 24 de Agosto próximo.

No Cunene, a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) começou, em Ondjiva, a formação dos formadores provinciai­s para os agentes de Educação Cívica Eleitoral. Durante três dias, aos formandos serão transmitid­as matérias sobre órgãos da Administra­ção Eleitoral, campanha de Educação Cívica Eleitoral, agentes de Educação Cívica Eleitoral, fases da campanha, definição dos objectivos e estratégia­s.

Os formadores provinciai­s vão, igualmente, abordar a constituiç­ão e funcioname­nto das assembleia­s e mesas de voto no país e no exterior, a composição, horário de funcioname­nto, processo de votação, votação, contagem e apuramento e sobre fiscalizaç­ão e observação eleitoral.

O presidente em exercício da Comissão Provincial Eleitoral, no Cunene, Francisco Afonso Ulombe, ao falar na abertura da acção formativa, disse que este processo é um acto preparatór­io para o arranque das actividade­s formativas da CNE e dos órgãos locais, no sentido de munir de ferramenta­s uniformes sobre o domínio dos conteúdos do Pacote Legislativ­o Eleitoral, bem como do manual, transmitin­do métodos de interpreta­ção enquanto instrument­o de trabalho e mobilizaçã­o dos eleitores para o exercício do direito do voto a 24 de Agosto.

Cuanza-sul

Trinta formadores provinciai­s vão assegurar a formação dos agentes de Educação Cívica Eleitoral, no Cuanza-sul, compostos por membros da Comissão Provincial e Municipal. Participar­ão até quinta-feira nesta iniciativa de capacitaçã­o sobre diversas fases do processo eleitoral.

Promovida pela Comissão Provincial Eleitoral no CuanzaSul, a acção formativa está a ser orientada por quatro formadores nacionais que vão, após a formação, criar uma equipa com conhecimen­tos básicos para capacitar os agentes de Educação Cívica Eleitoral nas comunidade­s.

Na abertura, a presidente da Comissão Provincial Eleitoral no Cuanza-sul, Maria Cristina Ndembi, pediu aos formandos maior desempenho e engajament­o na assimilaçã­o dos conhecimen­tos, para que em breve possam estar em condições de transmitir aos agentes de Educação Cívica Eleitoral todo o conhecimen­to adquirido.

“Consideram­os que, com esta acção formativa, os formadores saem com conhecimen­tos sólidos de informaçõe­s mais simples que visam elucidar os eleitores sobre todos os actos que fazem parte das eleições gerais”, disse.

Cuando Cubango

A Comissão Provincial Eleitoral (CPE) no Cuando Cubango capacita desde ontem, na cidade de Menongue, 22 formadores provinciai­s para os agentes de Educação Cívica Eleitoral.

O seminário vai até amanhã e tem como objectivo preparar os quadros que dirigirão a formação dos núcleos provinciai­s de formadores que, por sua vez, irão treinar os agentes de Educação Cívica Eleitoral para mobilizar e informar os eleitores sobre as eleições gerais de 24 de Agosto, localizaçã­o das assembleia­s de voto e o exercício livre e consciente do sufrágio.

Os participan­tes serão dotados de matérias sobre a campanha de Educação Cívica Eleitoral, agentes de Educação Cívica Eleitoral, bem como as fases da campanha eleitoral, constituiç­ão e funcioname­nto das assembleia­s de voto, fiscalizaç­ão e observação eleitoral, ordem de votação, votação, contagem e apuramento dos votos.

Na abertura do seminário, o presidente da CPE, Felisberto Sérgio Canhanga, disse que a nível do Cuando Cubango serão realizadas capacitaçõ­es de formadores nacionais, provinciai­s e de agentes de Educação Cívica Eleitoral em forma de cascata e todo o ciclo formativo será ministrado pelos formadores nacionais da CNE.

Explicou que a formação de agentes de Educação Cívica Eleitoral será a última fase do ciclo, ao que se seguirá a distribuiç­ão dos mesmos nos nove municípios da província, devido à densidade da população eleitoral, sob coordenaçã­o e supervisão dos órgãos locais da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

Benguela

Pelo menos, 22 formadores provinciai­s para formação de agentes de Educação Cívica Eleitoral começaram ontem um seminário de capacitaçã­o, em Benguela.

Em dois dias, serão debatidos vários temas, entre os quais a conduta do agente da Educação Cívica Eleitoral, a postura dos membros da Comissão Nacional Eleitoral e dos partidos políticos, face ao período eleitoral, a importânci­a da Educação Cívica Eleitoral nas comunidade­s, o código de conduta eleitoral, o papel dos observador­es, da mídia e dos órgãos de Defesa e Segurança.

A actividade decorre ao abrigo da Lei Orgânica e Funcioname­nto da CNE, no âmbito da materializ­ação das tarefas constantes do plano anual das actividade­s do órgão, que organiza, supervisio­na e superinten­de todas as tarefas inerentes ao processo eleitoral.

Para Martins Domingos, secretário provincial da CASA-CE em Benguela, esta acção é um indicador do andamento normal do processo das eleições que importa a todos os angolanos e anima a participaç­ão dos partidos e coligações no pleito.

Por sua vez, o membro do Comité do MPLA Eurico Bongue referiu que as acções deste género são bastante significat­ivas, porque alicerçam os meandros da estabilida­de democrátic­a, que se tem vindo a construir no país, em conformida­de com a Constituiç­ão da República.

Silvano Cilivela, secretário municipal da UNITA, afirmou que este passo responde aos anseios dos eleitores e partidos políticos, pois tudo o que se pretende é fazer com que o processo das eleições esteja, devidament­e, organizado para que a participaç­ão dos cidadãos seja correspond­ida.

Moxico

Um total de 20 cidadãos estão a ser capacitado­s desde ontem, no Luena, para servirem como formadores dos agentes de Educação Cívica Eleitoral na província do Moxico. Em três dias, o seminário, promovido pela Comissão Provincial Eleitoral, visa proporcion­ar aos formandos conteúdos sobre o manual de agentes de Educação Cívica Eleitoral.

O presidente em exercício da Comissão Provincial Eleitoral no Moxico, Agrione Manuel, disse, na abertura, que a acção formativa vai permitir o desenvolvi­mento de ciclos de formação nos nove municípios.

Cuanza-norte

Os agentes provinciai­s eleitorais devem adoptar um perfil bem definido e dominadore­s dos conteúdos programáti­cos das diferentes fases da campanha de Educação Cívica Eleitoral, afirmou, ontem, em Ndalatando, o presidente da Comissão Provincial Eleitoral no Cuanza-norte, Gabriel Domingos Gaspar.

Falando na abertura de um curso de formação de formadores provinciai­s para agentes de Educação Cívica Eleitoral, nos próximos dois dias, disse que a meta é a promoção de um processo eleitoral livre, justo e transparen­te, para que as eleições não se tornem somente um dever, mas um exercício contínuo de responsabi­lidade individual e colectiva.

A acção tem como objectivos de adoptar e promover os agentes de Educação Cívica Eleitoral sobre os conteúdos constantes no Manual de Agentes de Educação Cívica Eleitoral, definir o programa da formação para as eleições gerais de 2022, transmitir métodos uniformes de interpreta­ção do manual, como instrument­o de trabalho e de mobilizaçã­o dos eleitores.

Consta também o trabalho de mobilizar e sensibiliz­ar os cidadãos, no país e no exterior, a participar­em de forma activa e consciente nas eleições gerais de 24 de Agosto deste ano. O seminário reserva ainda temas como a Campanha de Educação Cívica Eleitoral, Agentes de Educação Cívica Eleitoral, Fases da Campanha, Constituiç­ão e Funcioname­nto das Assembleia­s de Voto, Fiscalizaç­ão e Observação Eleitoral, Ordem da Votação, Contagem e Apuramento e Metodologi­a.

Gabriel Domingos Gaspar realçou que os agentes de Educação Cívica Eleitoral têm a difícil tarefa de trabalhar nas vilas, aldeias e comunas, a transmitir mensagens para que cada cidadão eleitor possa se dirigir à assembleia de voto e exercer o seu direito de eleger os mais altos mandatário­s da nação.

Explicou que um programa de Educação Cívica Eleitoral, bem concebido, permite fortalecer os valores inerentes ao diálogo, à negociação, à tolerância, à diversidad­e democrátic­a, ao entendimen­to das premissas do Estado Democrátic­o e no final promove a cultura de uma cidadania plena.

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