Flas Ndombe volta à ribalta com ensaio histórico-político
O escritore poeta Flas Ndombe, pseudónimo literário de Fernando Luís de Azevedo e Silva, volta à ribalta com o lançamento do ensaio histórico- político, intitulado “Da emergência do nacionalismo moderno angolano ao assassinato de Viriato da Cruz”, a ter lugar em Luanda, no sábado, às 17h00, na Liga Nacional Africana.
O ensaio histórico-político, que surge no mercado literário depois da última obra de Flas Ndombe, intitulado “O Violador de Cadáveres”, em 2009, será apresentado em Lisboa, no próximo dia 15 de Julho pelas 18h00, na Chiado, na Livraria Ler e Escrever.
O livro com 295 páginas é uma edição da prestigiada e secular editora “Parceria A. M. Pereira”, que já editou a sua obra anterior que chegou a 3ª edição.
A obra depois de abordar o nascimento do nacionalismo moderno angolano que foi um fenómeno posterior a 1945, faz uma incursão sobre o surgimento das organizações panfletárias na década de 50 do século passado, sem deixar de acudir o mediático processo dos cinquenta, que acicatou as revoltas do 4 de Janeiro, 4 de Fevereiro e 15 de Março.
Com relação ao 4 de Fevereiro, o escritor sustenta um debate com os demais autores a respeito da sua paternidade, sem deixar de colocar o 15 de Março na história política angolana.
O autor aborda em profundidade “A crise de 196263 no seio do MPLA”, e o afastamento de Viriato da Cruz e a sua posterior integração na FNLA e a sua partida para China onde falece a 13 de Junho de 1973, em circunstancias misteriosas.
Flas Ndombe é autor das obras: “Risos diluídos” (poemas, 1994); “Postal Erótico” (poemas, 1995); “Prafraseando Cristo” (poemas, 2002); “A tara do Matondo & Outros Contos” (contos, 2005); “O Magia Lixívia” (novela, 2006); “Massoxi, o imponente” (contos 2007); “Kumenguena Kimbi, o violador de cadáveres” (contos, 2009) e ainda da obra académica intitulada “Direito de Autor e Responsabilidade Civil”.