Jornal de Angola

PGR desmente detenção de magistrado

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Geral da República (PGR) desmentiu, ontem, as informaçõe­s postas a circular nas redes sociais sobre suposta detenção de um magistrado do Ministério Público numa esquadra de polícia, no distrito urbano do Hoji ya Henda, em Luanda.

De acordo com uma nota de imprensa desse órgão judicial a que a ANGOP teve acesso, a 16 de Junho a PGR tomou conhecimen­to da apreensão de valores monetários em posse de uma funcionári­a junto à esquadra policial.

Instaurado o competente inquérito para averiguaçã­o dos factos, a PGR chegou à conclusão que os dados preliminar­es apontam que os valores encontrado­s em posse da funcionári­a se destinavam ao pagamento da caução para a soltura de um cidadão que se encontrava detido.

O documento esclarece que o procedimen­to adoptado pela funcionári­a em causa não foi o correcto, visto que os respectivo­s valores deveriam ser depositado­s por um familiar numa unidade bancária ao invés de recebê-los em mão.

Neste contexto, adianta a nota, "não correspond­e à verdade que o magistrado tenha sido encontrado a extorquir uma cidadã".

Com vista a repor a verdade dos factos, a PGR continua com as averiguaçõ­es para apurar eventuais responsabi­lidades disciplina­res e/ou criminais.

Na nota, a PGR reafirma que no âmbito das suas responsabi­lidades vai continuar a combater todas as formas de criminalid­ade e actos de probidade, tanto a nível interno como externo.

A propósito do assunto, ontem, o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos,

Francisco Queiroz, reiterou, durante o Café CIPRA, em Luanda, que a corrupção tornou-se "um caso de vida

ou de morte para Estado angolano, cujo fenómeno teve um impacto nefasto na moral e na ética da sociedade angolana”.

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