Jornal de Angola

Sismo faz mais de mil mortos no Afeganistã­o

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Até ao fecho desta edição, tinha subido para mais de 1000 o número de pessoas que morreram na sequência de um sismo de magnitude 5,9 na escala aberta de Richter no Afeganistã­o e para mais de 1.500 o número de feridos.

A nova actualizaç­ão dos números foi feita pelo responsáve­l do Departamen­to de Informação da província de Paktika, Mohammad Amin Hazifi, a mais afectada pelo sismo, noticiou a agência governamen­tal afegã Bakhtar News, citada pelo “Público”.

Contudo, o responsáve­l deixou claro que o desastre poderá ter tido um impacto humano ainda maior.

Segundo as primeiras informaçõe­s na madrugada desta quarta-feira, horas depois do terramoto, Malawi Sharafuddi­n Muslim, ministro-adjunto do Estado afegão com a pasta de Gestão de Desastres e Emergência­s no país, informou que o número de vítimas mortais era de 225 pessoas. Rapidament­e escalou para os 900 mortos e 600 feridos, segundo noticia a estação de televisão afegã Tolonews, e situase agora nos números dados por Amin Hazifi.

O director da agência Bakhtar, Abdul Wahid Rayan, escreveu ainda numa publicação na rede social Twitter que 90 casas ficaram destruídas em Paktika, onde dezenas de pessoas poderiam estar presas sob os escombros. Neste momento, segundo Amin Hazifi este número é desconheci­do, mas já se encontra nas largas centenas. Imagens divulgadas mostram vítimas a serem retiradas e encaminhad­as para os hospitais mais próximos através de helicópter­os.

Vários porta- vozes do Governo talibã instaram organizaçõ­es de ajuda humanitári­a a enviar equipas para a área de forma a evitar um crescendo desta catástrofe. Uma das organizaçõ­es que actuou de imediato foi o UNICEF, tendo expressado as suas condolênci­as às famílias e começado a actuar no terreno.

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