Jornal de Angola

Mulheres orientadas a participar activament­e nas Eleições Gerais

“Camaradas” vão continuar a construir uma sociedade assente na igualdade do género, que respeite e valorize os direitos da mulher e incentive os valores culturais, por forma a se prover a solidaried­ade e o seu desenvolvi­mento

- Yara Simão SECRETÁRIA PROVINCIAL DA OMA

A secretária provincial da OMA em Luanda, Ana Cordeiro Alves, apelou, ontem, às mulheres a desempenha­rem o papel fundamenta­l que têm na sociedade, transmitin­do valores éticos, assumindo-se como um veículo de sensibiliz­ação, em prol da participaç­ão activa no processo eleitoral.

Ana Cordeiro Alves fez o apelo na mesa-redonda com o tema “Media, Mulheres e o Processo Eleitoral”, fazendo perceber que é preciso preparar as mulheres para que estas sensibiliz­em às famílias, em particular, e à sociedade, em geral, tendo em conta o seu papel. Este ambiente de tranquilid­ade, que “os angolanos sempre passaram ao mundo, é um bom exemplo de que como os processos eleitoras devem ser conduzidos”.

Acrescento­u q u e a s mulheres sempre participar­am no desenvolvi­mento político, social, económico e cultural do país, e, isto se reflectiu, também, na realização das eleições. Ana Cordeiro Alves sublinhou que é possível criar, dessa forma, um ambiente a favor da preservaçã­o da paz.

Sobre este aspecto, referiu que o MPLA vai continuara­construiru­ma sociedade assente na igualdade do género, que respeite e valorize os direitos da mulher e incentive os valo

res culturais positivos, provendo a solidaried­ade, a não discrimina­ção e a part i c i pação e f e c t i va das mulheres na vida política, económica e social, com vista a atingirem um desenvolvi­mento sustentáve­l.

“Este ano, em termos o desafio das eleições e, consequent­emente, para a nossa organizaçã­o feminina, a OMA, o MPLA conta com a participaç­ão activa das mulheres em todos os sectores da vida partidária, da base ao topo, no desenvolvi­mento do nosso processo democrátic­o”, realçou.

A j o r n a l i s t a Pa u l a Simons, que abordou o tema

“Média, Mulheres e o Processo Eleitoral”, fez uma incursão na história, falando sobre mulheres, direitos e comunicaçã­o social, luta pela emancipaçã­o e equidade do género. Incentivou as mulheres a pautarem por um jornalismo pedagógico, no sentido de elucidar as várias camadas da sociedade, não só como votar e em quem votar, mais todo o processo que antecede ao voto.

“É i mportante que a sociedade conheça a par e passo todo o processo que antecede ao voto. Este é um trabalho que os órgãos de comunicaçã­o devem prestar

à sociedade”, argumentou. Paula Simons incentivou as mulheres jornalista­s a irem atrás das questões afloradas para que dúvidas sejam dissipadas no seio das mulheres e da sociedade.

A jornalista incentivou as mulheres a exercerem o direito de voto sem inibição. “Só votando é que garantimos os nossos direitos”, afirmou Paula Simons. O encontro contou com a participaç­ão de mulheres de associaçõe­s de vários estratos sociais, com destaque para trabalhado­ras domésticas, empreended­oras, zungueiras, mulheres com deficiênci­a e jornalista­s.

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ARMANDO COSTA | EDIÇÕES NOVEMBRO Ana Alves (ao centro) orientou as mulheres a assumirem o papel de sensibiliz­ação na sociedade

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