Agentes eleitorais vão cobrir vários municípios
A formação de Agentes de Educação Cívica Eleitoral realizada, em simultâneo, nos seis municípios da província do Zaire, envolveu 172 formandos. O portavoz da Comissão Provincial Eleitoral ( CPE) no Zaire, Diwampovesa Victorino, disse que o plano foi gizado para concretizar as acções de formação o mais rápido possível, para que os agentes possam dar início ao trabalho de sensibilização.
Diwampovesa Victorino sublinhou que os agentes estão proibidos de orientar, durante as actividades, o eleitor a votar neste ou
naquele partido. Assim, a CPE na província do Zaire está a formar agentes para os municípios de Mbanza Kongo, Soyo, Kuimba, Nzeto, Tomboco e Nóqui.
Por sua vez, o presidente da Comissão Municipal Eleitoral de Mbanza Kongo, José Vieira, aconselhou os agentes de Educação Cívica Eleitoral a colocar em prática os conhecimentos adquiridos com isenção, humildade, paciência e compreensão.
“Os agentes eleitorais estão proibidos de insinuarem os cidadãos a votar nos partidos políticos ou coligações. O seu trabalho é apenas transmitir mensagens de esclarecimento e sensibilização dos cidadãos para cumprirem o dever cívico, indo votar em Agosto”, enfatizou José Vieira.
Autoridades tradicionais
As autoridades radicionais n o L u mb o , c i d a d e d e Mbanza Kongo, apelaram, ontem, à população a pautar por uma conduta de tolerância, evitando choques por diferenças de opiniões, com vista a promover a harmonia, a paz e a tranquilidade públicas, durante o período eleitoral.
O coordenador do núcleo das autoridades tradicionais do Lumbo, Afonso Mendes, que lançou o apelo à margem do seminário de formação de 172 Agentes de Educação Cívica Eleitoral, considerou as Eleições Gerais uma festa da democracia, em relação à qual a população deve demonstrar amor ao próximo, respeito pelas opções contrárias e a aceitar a manifestação política como um acto legal.
Dirigindo-se aos partidos e coligações políticas, o ancião aconselhou às lideranças a transmitirem mensagens com maior cuidado e respeito pelas diferenças, e que, no final, aceitem os resultados como a escolha final do povo. “A população deve demonstrar civismo, e não arranjar confusão para
contrariar o vencedor”.