Fórum Mundial da Economia Circular anunciado para Kigali
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) anunciou, para o período de 6 a 8 de Dezembro, e m Kigal i (Rwanda), o Fórum Mundial da Economia Circular, um encontro que ocorre pela pri
meira vez em África, reunindo participantes de todo o mundo para absorver lições do continente e, de forma mais abrangente, do Sul global.
O Fórum Mundial de Econ o mia Ci r c u l a r 2 0 2 2 (WCEF2022, sigla em inglês) vai apresentar soluções para a economia circular do
mundo, ao mesmo tempo que analisa como as empresas de África e de outros continentes podem aproveitar novas oportunidades e obter
vantagens competitivas na transição para economias com baixo teor de carbono e resilientes ao clima.
O comunicado em que o BAD anunciou, ontem, o WCEF2022, declara expectativas em relação à participação de líderes empresariais, decisores políticos e peritos de todo o mundo no encontro, realizado pela primeira vez em 2017.
Sob o tema “De África para o Mundo”, o evento, em formato híbrido, com as reuniões transmitidas em grandes ecrãs em várias cidades africanas, para impulsionar um amplo envolvimento com o fórum e permitir a participação remota nas discussões sobre modelos e exemplos locais da economia circular.
“Com a população mais jovem do mundo, o continente africano pode assumir um papel crucial na transição global para a circularidade. O Rwanda orgulha-se de acolher o Fórum Mundial da Economia Circular de 2022, mostrando liderança e empenho africanos”, disse, citada na nota, a minist ra do Ambiente do Rwanda, Jeanne d'arc Mujawamariya.
“Enquanto continente em crescimento, a África desempenha um papel fundamental no avanço da circularidade. O WCEF2022 apresenta uma plataforma ideal para soluções circulares de ponta para apoiar os objectivos climáticos de Paris e os Objectivos do Desen
volvimento Sustentável”, afirma o comunicado.
O BAD e parceiros como o Governo da Finlândia e o Fundo Nórdico para o Desenvolvimento, l ançaram, recentemente, o Mecanismo da Economia Circular de África, para apoiar as transformações, como parte da Agenda 2063 de África, lembra, no documento, o vicepresidente para a Energia, Alterações Climáticas e Crescimento Verde do banco, Kevin Kariuki.