Reforço da ajuda humanitária chinesa
A China prometeu, ontem, reforçar o apoio à região do Corno de África, afectada por desafios como a pandemia, a guerra e a seca, disse o enviado especial de Pequim numa reunião em Addis Abeba.
“A China está a fazer muito para apoiar o Corno de África, onde existem desafios provocados pela pandemia de coronavírus, a seca, a guerra e as migrações”, disse o responsável chinês para o Corno de África, Xue Bing, no discurso de abertura da primeira Conferência de Paz da China e do Corno de África, que começou na capital da Etiópia com a presença de altos representantes de seis países da região - Djibuti, Quénia, Somália, Sudão do Sul, Sudão e Uganda.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Etiópia anunciou, num breve comunicado, que
a conferência se centrará em temas como a paz e a segurança, o desenvolvimento e a boa governação dos países do Corno de África.
O assessor de segurança nacional do PrimeiroMinistro etíope, Redwan Hussein, agradeceu a Pequim o apoio para garantir a paz e a segurança na região, abalada por conflitos armados, ataques de extremistas islâmicos e a pior seca dos últimos 40 anos.
Bing disse que a China continuará a reforçar o apoio aos países desta zona e a cooperar em sectores como a segurança alimentar, o desenvolvimento tecnológico, as infra-estruturas e a luta contra o terrorismo.
A região do Corno de África é palco de vários conflitos, nomeadamente a guerra entre o Governo central da Etiópia e os rebeldes da Frente Popular de Libertação de Tigray (FPLT), que em mais de dois anos deixou cerca de 9,4 milhões de pessoas
a precisar de ajuda humanitária.