Visão estratégica sobre o Marketing nas eleições
Qualquer partido ou político que não penetra no mais absoluto âmago do Marketing político ou eleitoral, não domina, nem os aplica, vai ser, “tarde ou cedo”, derrotado do “tapete político” no primeiro round, recebendo um K.O. e experimentando dores intermináveis. Portanto abdicar destas ferramentas (Marketing Político e Eleitoral) constitui um desacerto de estratégia política. Mas conhecê-laspressupõe estudá-las enquanto conhecimento científico.
O Marketing é uma arte, mas é fundamentalmente uma ciência. O seu grande papel é o de identificar oportunidades, contextos, vantagens e se encarrega de interpretar as aspirações e a necessidade de pessoas para depois as resolver. Pode-se dizer que é um método de gestão, embora a sua função visa acudir as necessidades da sociedade, prima também por um processo de troca, ou seja, um político ou partido resolve as necessidades apuradas numa determinada população alvo e esta deposita a sua confiança por meio do voto.
De acordo com Ivana Carneiro Almeida, Marketing Político “... é a arte de informar e comunicar com o eleitor; orientar e direccionar as ideias do partido, candidato e Governo, em função das necessidades identificadas”. Para Kotler, precursor desta matéria, prefere defini-la como “a actividade voltada a resolver e satisfazer as necessidades e desejos”. Contudo, a actividade de um candidato ou de um partido deve visar o “lucro”, ou seja, a troca. Dar ao cidadão para depois receber
do eleitor. A oferta aqui não deve ser entendida apenas por bens materiais, mas por actos ou qualquer benfeitoria que visa beneficiar o povo ou militante. Quando um partido apresenta uma série de actividades deve obrigatoriamente prever e arrecadar vantagens. É importante que os partidos saibam os problemas mais desconhecidos para ser uma carta de trunfo.
Por outro lado, para se evitar badernas os partidos devem nesta pré-campanha dialogar constantemente com o povo, entreter-se com actos culturais, desportivos, dando a conhecer o seu rosto, a sua voz e o seu verdadeiro caminho da jornada diária. Porque o silêncio de um partido na pré-campanha provoca surpresa na campanha, ocasiona cepticismo e encoraja a convulsão pós-eleitoral. Por isso é importante que os partidos tracem várias visões sobre o Marketing político e eleitor.
Primeira visão: Marketing Político – visa a formação da imagem de longo prazo, ocorre sempre no momento em que um determinado político se dedica às acções administrativas com vista a condizer com uma situação de uma população.
Segunda visão: Marketing Eleitoral – traça-se ao curto prazo, ou seja, cria estratégias, técnicas de modo que um candidato possa obter grande aceitação e ganhe as eleições.
Terceira visão: o Marketing político é um instrumento à disposição permanente que serve para o acto de manutenção ao povo, já o Marketing Eleitoral é um instrumento comunicativo do momento das eleições, cujo papel é o de convencer a população votante para que a sua decisão recaia pelo seu candidato.
Quarta visão é importante considerarmos que o marketing político cria estratégias constantes para estabelecer o vínculo de familiaridade entre o cidadão, partido e candidato. Já o marketing eleitoral tem como estratégias focadas ao eleitor, sua intenção é fazer com que o eleitor faça a escolha certa quanto ao candidato como ao partido.
Quinta visão: com o Marketing Político é possível que o partido seja conhecido pela população ideologicamente, deste modo servir-se então para que se pesquise as necessidades das pessoas e se renove o partido, de modo a estar pronto a debater qualquer assunto com qualquer comunidade, sendo que o Marketing Eleitoral, exceptuando a questão de eleger partidos e candidatos, aumenta a capacidade política dos militantes quando não se vence uma empreitada.
Há muito boa gente que confunde Marketing com a publicidade e com a propaganda. O primeiro é uma ciência que estuda o mercado e actua colhendo os seus objctivos, preocupandose com rigor sempre pela troca e a boa imagem a ser apresentada; o segundo visa anunciar um produto ou serviço de modo animador e entreter com maior intensidade e o terceiro preocupase em comunicar com a retórica e a astúcia.
O Marketing é uma arte, mas é fundamentalmente uma ciência. O seu grande papel é o de identificar oportunidades, contextos, vantagens e se encarrega de interpretar as aspirações e a necessidade de pessoas para depois as resolver. Pode-se dizer que é um método de gestão, embora a sua função visa acudir as necessidades da sociedade, prima também por um processo de troca, ou seja, um político ou partido resolve as necessidades apuradas numa determinada população alvo e esta deposita a sua confiança por meio do voto