ONU avalia necessidades para as eleições legislativas
Uma equipa de peritos das Nações Unidas está desde quartafeira na Guiné-bissau para analisar o sistema de preparação das próximas eleições legislativas antecipadas para Dezembro
Uma missão de avaliação das necessidades eleitorais da Guiné-bissau chegou, quarta-feira, a Bissau, para analisar o ambiente global de preparação das legislativas e assegurar assistência das Nações Unidas, refere um comunicado divulgado pela organização internacional, citado pela Efe.
“O principal objectivo da missão é o de avaliar o ambiente global na preparação das próximas eleições, identificar necessidades eleitorais específicas à situação do país, para assegurar que qualquer eventual assistência das Nações Unidas seja adaptada às necessidades da Guiné-bissau”, lê-se na nota.
Segundo o documento, a equipa é liderada pela Divisão de Assistência Eleitoral e inclui representantes do Departamento de Assuntos Políticos e de Construção da Paz, Departamento de Operações de Paz, Gabinete das Nações Unidas para a África Ocidental e Sahel e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Durante a permanência em Bissau, que termina no próximo dia 7, a missão vai realizar encontros com as autoridades governamentais, eleitorais, partidos políticos com e sem assento parlamentar, autoridades judiciais, sociedade civil, grupos de mulheres e jovens e missões diplomáticas.
O Presidente da GuinéBissau, Umaro Si s s oco Embaló, marcou eleições legislativas antecipadas para 18 de Dezembro, depois de ter dissolvido, em Maio, o Parlamento guineense.
Na sequência da dissolução do Parlamento, o Chefe de Estado formou um Governo de iniciativa presidencial, com o principal objectivo de organizar o escrutínio.
Assistência social
Três agências das Nações Unidas em Bissau lançaram, terça-feira, um projecto que visa reduzir a pobreza através da criação de um sistema de protecção social de emergência e não contributivo. O projecto, que terá duração de dois anos, vai desenvolver - s e n a s r e g i õ e s d e Bolama/bijagós, Tombali e Gabu, as “mais vulneráveis em termos de insegurança alimentar e clima”.
A ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social, Conceição Évora, considerou que a parceria com a Organização das Nações Unidas no “domínio da protecção social” vai ajudar o país a chegar a “resultados importantíssimos” na missão de combate à pobreza.
O projecto contraria a “persistente dificuldade de estabelecer um sistema abrangente de protecção social, que poderia ser uma pedra angular para o país transitar de fragilidades para o desenvolvimento sustentável”, acrescentou Conceição Évora.