Jornal de Angola

Angola perde com Holanda e falha presença nas “meias”

Selecção Nacional, às ordens de José Chuma, joga classifica­tivas do quinto ao oitavo posto da tabela classifica­tiva da competição

- Teresa Luís

Angola falhou o apuramento para as meias-finais, ao perder, ontem, por 21-29, diante da Holanda, em partida dos quartos-de-final da 23ª edição do Campeonato do Mundo júnior feminino de andebol, que a Eslovénia acolhe até 3 de Julho.

Tal como apontavam as previsões, o combinado europeu foi superior nos distintos aspectos do jogo, sem dar hipótese ao conjunto angolano. Face à capacidade competitiv­a colectiva e individual, as holadensas definiram a tendência de jogo.

Dotada de argumentos técnicos e tácticos o quanto baste, a selecção do velho continente foi mais acutilante quer a defender quer a atacar. Jogados 15 minutos já vencia, por 9-4. Capitanead­as por Stlévia Pascoal, as angolanas foram incapazes de travar as adversária­s. Contra um bloco defensivo compacto da equipa contrária, as comandadas de José Chuma tiveram muitas dificuldad­es de visar a baliza adversária. Ao cabo da primeira parte, o resultado estava fixado em 9-17.

Na segunda parte, o equilíbrio foi visível, pois ambas as selecções marcaram cada 12 golos. Se por um lado, a Holanda manteve a mesma postura, por outro Angola tentava a todo o custo dar uma cambalhota nos números.

Com a vitória praticamen­te assegurada, a equipa técnica da Holanda aproveitou dar mais tempo de jogo às jogadoras menos utilizadas. Do l ado de Angola, Chuma e pupilas tudo fizeram para inverter o rumo dos acontecime­ntos, mas não passou da intenção.

Bernardeth Belo e Stélvia Pascoal foram as melhores marcadoras do “sete” nacional, quatro golos cada. Liliane Mário fez menos um, Dolores do Rosário e Roberta Lopes terminaram cada uma com dois tentos. Após a derrota, as campeãs africanas vão jogar as classifica­tivas do quinto ao oitavo posto da tabela classifica­tiva.

Na segunda parte, o equilíbrio foi mais visível, pois ambas as selecções marcaram cada uma 12 golos. Se por um lado, a Holanda manteve a mesma postura, por outro Angola tentava a todo o custo dar uma cambalhota nos números

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DR Campeãs africanas foram incapazes de travar maior capacidade técnica e táctica holandesa

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