Jornal de Angola

Países da Língua Portuguesa reforçam protecção

É desejo de Angola fortalecer importante­s parcerias com os Estados-membros, de modo a continuar a capacitaçã­o de quadros em matéria de interesse da Convenção

- Mazarino da Cunha |

O representa­nte da Organizaçã­o de Proibição das Armas Químicas (OPAQ), Babatunde Olowookere, defendeu ontem, em Luanda, a necessidad­e de reforçar a capacidade de protecção às populações civis contra ataques com armas químicas.

Ao intervir no encerramen­to do I Curso Básico de Resposta de Emergência a Incidentes Químicos para Estados de Língua Portuguesa, disse que os estados devem criar as condições humanas, técnicas e tecnológic­as para que, em caso de ataque, a população fique salvaguard­ada de produtos tóxicos.

De acordo com o responsáve­l da OPAQ, o curso foi concebido para ajudar os Estados-membros a reforçar as capacidade­s de protecção das populações civis contra ataques com armas químicas e outros incidentes envolvendo a libertação de produtos químicos tóxicos.

Babatunde Olowookere disse que a conclusão, com sucesso, do Curso Básico em Emergência a Incidentes Químicos vai colocar à disposição socorrista­s em questões de Emergência a Incidentes Químicos para Estados de Língua Portuguesa.

O secretário de Estado para a Defesa Nacional, almirante José Lima, disse que Angola vai continuar a apoiar a OPAQ na implementa­ção efectiva da convenção, contando com a experiênci­a dos Estadosmem­bros para a materializ­ação das obrigações do país.

José Lima referiu que é desejo de Angola fortalecer importante­s parcerias com os Estados-membros, de modo a continuar a capacitaçã­o de quadros em matéria de interesse da Convenção.

Os 24 formandos de cinco países de Língua Portuguesa, com instrutore­s angolanos e brasileiro­s, incidiram o estudo nos conceitos fundamenta­is de protecção, propiciand­o uma visão geral sobre detenção, monitorame­nto, amostragem e tipos de assistênci­a a ser prestada no âmbito da OPAQ.

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M. MACHANGONG­O | EDIÇÕES NOVEMBRO Os 24 formandos são oriundos de cinco países os instrutore­s angolanos e brasileiro­s

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