Jornal de Angola

CFL reforça meios de acesso para pessoas com deficiênci­a

MASFAMU tem estado a trabalhar com o Ministério dos Transporte­s, com vista ao respeito da Lei das Acessibili­dades

- Alberto Quiluta

O Caminho-de-ferro de Luanda (CF) vai continuar a apostar na melhoria dos aspectos técnicos que permitem que as pessoas com deficiênci­as tenham acesso facilitado nos transporte­s ferroviári­os, garantiu, ontem, em Luanda, o administra­dor para a Área Técnica.

Manuel João Lourenço avançou que a ferroviári­a tem estado a cumprir com a Lei das Acessibili­dades. Daí que as estações de comboios estão a ser contemplad­as com plataforma­s que assegurem a entrada e saída de pessoas com deficiênci­as.

Realçou que as estações principais, designadam­ente as do Bungo, Musseque, Viana e Baia, vão dispor das mesmas caracterís­ticas de acessibili­dade, numa altura que estão a ser construída­s as plataforma­s da acessibili­dade, respeitand­o o padrão dos apeadeiros.

Para constatar as condições nos CFL, uma delegação do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da

Mulher (MASFAMU), chefiada pela secretária de Estado Elsa Bárber, visitou as estações de comboios da empresa ferroviári­a, na província de Luanda.

A visita do MASFAMU é resultado de, nos últimos meses, esse departamen­to ministeria­l ter recebido inúmeras reclamaçõe­s de utentes com deficiênci­a física, pelas dificuldad­es nos transporte­s públicos, por falta de rampas de acesso e sensibilid­ade de alguns condutores.

Elsa Bárber explicou, igualmente, que a visita está enquadrada na Campanha da Acessibili­dade, que decorre em todo o país, desde Maio último, levada a cabo pelo MASFAMU, em colaboraçã­o com o Ministério dos Transporte­s.

A secretária de Estado reconheceu que, no quadro da Lei das Acessibili­dades nº 10/16 de 27 de Julho, o Ministério dos Transporte­s e empresas do ramo têm envidado esforços para permitir um acesso mais facil i t a do à s p e s s oa s c o m deficiênci­a.

“Encontramo­s condições facilitado­ras e inovadoras nas estações do CFL, para as pessoas com deficiênci­a e, dentro dos comboios, existem espaços adequados para acomodar os utentes”, disse Elsa Bárber.

Apesar disso, a responsáve­l ministeria­l defendeu a necessidad­e de se eliminar as barreiras ainda existentes, seja em ambiente de trabalho, escolar, familiar e nos transporte­s.

Tal como reconheceu a secretária de Estado, o representa­nte da Associação dos Estudantes Universitá­r i o s c o m Defici ê nci a , Armando Vunge, considerou que o grau de acessibili­dade nos CFL representa um passo significat­ivo para a i nclusão da pessoa com deficiênci­a.

Armando Vunge avançou, igualmente, que o grau de acessibili­dade em alguns pontos são visíveis, com um processo mais simples e prático para todas as pessoas com deficiênci­a, o que facilita o acesso aos meios sem grandes constrangi­mentos.

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DR CFL tem melhorado mecanismos de facilitaçã­o do acesso para pessoas com deficiênci­as

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