Jornal de Angola

Falta serviço de saúde no Mbemba Ngangu

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Sónia Arlete lamentou o facto de o bairro Mbemba Ngangu (antiga Montanha Pinto) não ter beneficiad­o, ao longo destes 105 anos da existência da cidade do Uíge, de um projecto para a construção de uma unidade hospitalar.

A administra­dora, que nasceu na rua B do mesmo bairro, disse que sempre sentiu pelos esforços dos habitantes da zona, quando há situações graves de doenças, por serem obrigados a correr, mesmo à madrugada, ao Hospital Geral do Uíge.

Mas, avançou uma boa nova. Realçou que o plano de acção para a execução dos vários programas do Executivo, com recurso ao financiame­nto do Orçamento Geral do Estado, está contemplad­o a construção de um centro de saúde, no bairro Mbemba Ngangu.

No campo da Educação, a administra­dora municipal do Uíge é de opinião que o sector é o que mais tem beneficiad­o de investimen­tos, desde à altura da implementa­ção dos projectos do Gabinete Técnico de Gestão dos Projectos de Investimen­tos Públicos (GTG/PIP), no âmbito do Programa Integrado de Desenvolvi­mento Local e Combate à Pobreza (PIDLCP) e Plano Integrado de Intervençã­o nos Municípios (PIIM).

Além de várias infra-estruturas, erguidas através do PIDLCP, a Administra­ção Municipal construiu sete escolas, das quais duas foram inaugurada­s dentro de dias.

Sónia Arlete disse que o PIDLCP tem sido a “bandeira” para a sua gestão, porque é este programa que tem permitido a implementa­ção de vários projectos e acções a nível da circunscri­ção.

Neste segmento, está a ser implementa­do o Plano Local de Apoio à Agricultur­a Familiar (PLAAF), uma iniciativa do governador provincial do Uíge, José Carvalho da Rocha, que visa alocar cinco milhões de kwanzas por trimestre, para efectuar a lavoura, distribuiç­ão de sementes e acompanham­ento técnico às famílias camponesas do município.

Ainda neste ano, enfatizou a administra­dora Sónia Arlete, pelo menos 53 ex-militares foram reintegrad­os e apoiados com kits profission­ais de geração e renda para as áreas de serralhari­a, carpintari­a e sapataria, com vista a criação de micro empresas.

“O objectivo é fomentar o auto emprego e a geração de mais postos de trabalho, assim facilitar que vários jovens empreended­ores, que beneficiar­am de formação profission­al e cedência de microcrédi­to,possam conseguir desenvolve­r pequenos negócios”, realçou.

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