Jornal de Angola

“Sete” nacional e Dinamarca disputam quinto lugar

- Teresa Luís naquele jogo.

A Selecção Nacional joga amanhã, pelo quinto lugar, da 23ª edição do Campeonato do Mundo júnior feminino de andebol, quando defrontar às 11h45, a similar da Dinamarca, no Pavilhão Dvorana Golevec de Celje, na Eslovénia.

Ontem, nas classifica­tivas do quinto ao oitavo lugar da classifica­ção final, as campeãs africanas derrotaram a Suíça, por 26-21. A primeira parte foi marcada pelo equilíbrio, com parada e resposta de parte-a-parte.

Aos 15 minutos, Angola passou pela primeira vez a frente do marcador ao registar 5- 4. Jogados 21 minutos, ambas as selecções estavam empatadas a sete golos, mas já era visível a ascendênci­a competitiv­a das comandadas de José Chuma.

Nos minutos subsequent­es, o combinado angolano estabelece­u a magra vantagem de três golos, 11-8, resultado com que saíram para o intervalo. Na segunda parte, o “sete” nacional entrou com a determinaç­ão de chamar para si o triunfo.

O conjunto europeu, por sua vez, não se fez rogado e apostou no sistema defensivo 4-2, para frustrar os intentos das angolanas. Aos poucos, a Selecção ampliou a diferença de golos e agarrou-se ao resultado até ao apito final. Bernadeth Belo f oi eleita J ogadora Mais Valiosa do encontro.

Protesto

O selecciona­dor nacional José Chuma afirma que, durante o jogo entre Angola e Holanda, referente aos quartos-definal, a Selecção foi vítima de preconceit­o racial.

Segundo o treinador, no decorrer do encontro, o “sete” nacional teve dois adversário­s, pois a dupla de arbitragem actuou com dualidade de critérios.

“É muito grave. As holandesas, por diversas vezes, chamaram as nossas atletas de “prostituta­s pretas”. Demos a conhecer à mesa, mas infelizmen­te nada foi feito no sentido de repudiar tais actos que mancham a modalidade. Quando cometemos uma falta, há sempre exclusões. Houve momentos que ficamos apenas com três atletas e m c a mp o . Q u a n d o a mesma situação acontece com as adversária­s, os árbitros deixam passar. Port anto, há dualidade de critérios. Na opinião deles já chegamos longe demais”, lamentou.

Paula Silva, vice-presidente da Federação e chefe da delegação angolana na Eslovénia, escreveu uma carta dirigida à organizaçã­o, onde manifesta o desagrado em relação aos acontecime­ntos vivenciado­s

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