Jornal de Angola

Angola perde nos detalhes no duelo com os anfitriões

Jogo foi decidido nos últimos quatro segundos do apito final com a Côte d'ivore a ficar mais próxima da derradeira etapa

- Anaximandr­o Magalhães | Abidjan

Em de tira-teimas, discutido até ao limite e decidida a quatro segundos do fim, Angola perdeu, ontem, por 73- 75, nos pormenores, diante da Côte d'ivoire, em partida pontuável para a quarta jornada do Grupo C da terceira janela FIBA de apuramento para o Campeonato do Mundo, a decorrer nas Filipinas, Japão e Indonésia, em 2023.

Após falta anti-desportiva, cometida sobre o base Gerson Domingos, o poste Teotónio Dó foi o escolhido pelo técnico Josep “Pep” Clarós, para, na linha dos lances livres, ter de igualar a 75 pontos, numa altura em que a Selecção Nacional tinha 73.

Falhados os lançamento­s, na reposição de Gerson “Lukeny” Gonçalves, o segundo melhor marcador da equipa, com 19 pontos, antecedido por Childe Dundão, 20, não conseguiu dar melhor sequência à jogada,

fazendo passos e, com isso, forçar pelo menos a disputa do prolongame­nto. Após entrada fulgurante, com postura altiva e longe de deixar-se abalar pela condição de visitante, tendo conseguido vantagem por 6-2, aos seis minutos, ainda assim, o “cinco” nacional perdeu no primeiro quarto, por 1113, com destaque para o base Assemian Moulane, marcador de 12 pontos.

No t erceiro período, embalados pelos cerca de quatro mil compatriot­as presentes nas bancadas do Palácio dos Desportos de Treichvill­e, os ivorienses estiveram a vencer por 15 pontos, 31-16, a 3 minutos e 40 segundos para o fim da primeira parte.

Bastante interventi­vo, e irritado com a postura dos seus atletas, Josep “Pep” Clarós pediu desconto de tempo, que surtiu efeito.

O base Childe Dundão, c o m c i nco ponto s , e o extremo Gerson “Lukeny” Gonçalves, conseguira­m reduzir para seis a diferença pontual para 27-33, a 2:41.

A atitude combativa do combinado angolano permitiu a Clarós e pupilos irem para o intervalo igualados a 36 pontos.

Nos terceiro e quarto períodos, o combinado angolano voltou a permitir veleidades debaixo do cesto, perdendo o terceiro por 2027 e ganho o derradeiro, por 17-12, números insuficien­tes para se desforrar da derrota sofrida em Benguela.

O trio de arbitragem, construído por Tonton Kalume (RD Congo), Wael Mostafa ( Eg i p t o ) e D i d i e r Gaga ( Rwamda), teve, nalguns momentos, tendência de favorecime­nto aos anfitriões.

A atitude combativa do combinado angolano permitiu a Clarós e pupilos irem para o intervalo igualados a 36 pontos

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CONTREIRA PIPA | EDIÇÕES NOVEMBRO | CÔTE D’IVOIRE Falta de concentraç­ão nas acções ofensivas ditaram derrota dos hendecacam­peões africanos

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