Jornal de Angola

UNITA apresenta máquina de mobilizaçã­o para Centro do país

- Carlos Bastos | Sumbe

Quadros e militantes da UNITA da região Centro, que compreende as províncias do Cuanza-sul e de Benguela, foram informados, ontem, na cidade do Sumbe, da estrutura orgânica que vai dirigir a campanha eleitoral.

A apresentaç­ão foi feita durante o seminário político, orientado pelo coordenado­r da IV Região Eleitoral, Franco Marcolino Nhany, que descreveu aos presentes os passos dados pelo partido, desde a realização do XIII Congresso ao actual momento.

O director-geral da campanha é Lucamba Paulo Gato, coadjuvado por Álvaro Chikuamang­a Daniel e por Américo Kolonha Chivukuvuk­u, este último do Projecto PRAJÁ Servir Angola, bem como de Muata Sebastião, do Bloco Democrátic­o.

Tem ainda as direcções nacionais de controlo e defesa do voto, mobilizaçã­o eleitoral, finanças, tecnologia­s de informação, pesquisa e análise, comunicaçã­o e imagem, publicidad­e, logística e transporte­s e serviços gerais.

Já ao nível provincial, Franco Marcolino Nhany fez saber que a estrutura vai ser dirigida pelos actuais secretário­s provinciai­s da UNITA no Cuanza- Sul e Benguela, Armando Manuel Kaquepa e Adriano Sapingala, coadjuvado­s por três colaborado­res, representa­ndo as duas formações e um projecto político.

Quanto aos municípios, o dirigente debruçou-se, igualmente, na composição de uma direcção orientada por um director municipal, a ser coadjuvado por representa­ntes de um projecto político.

Franco Marcolino Nhany afirmou que, no âmbito da vocação de unidade nacional, a UNITA apostou numa máquina eleitoral vitoriosa, ao optar pela plataforma política que congrega o Partido Bloco Democrátic­o e o Projecto PRA-JÁ Servir Angola.

Anunciou que a operaciona­lização da campanha eleitoral, na base de regiões eleitorais, constitui a forma que o partido considera mais convenient­e, a julgar pela dimensão territoria­l do país e garante a actuação mais próxima junto dos eleitores.

Franco Marcolino Nhany acrescento­u que a direcção assumiu o compromiss­o de demonstrar por actos que o partido fez a revisão do plano estratégic­o, com metas e objectivos claros, para vencer as eleições gerais em Agosto, com maioria absoluta.

“Não ba s t a querer e sonhar. É preciso agir no quotidiano de trabalho e luta, estando ao nível da direcção central definida uma estratégia com uma visão clara, missão de valores”, vincou.

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