O choque da Covid-19
Como quem diz: alegria na casa do pobre não dura, lá para os finais de 2019, aproximadamente dois anos após a entrada em funções do Executivo liderado por João Lourenço, a Covid-19 começa a
ganhar espaços à escala mundial e ameaça, não só, a vida de milhões de seres humanos, mas também paralisa as economias dos países de todos os continentes.
Afinal, o mundo é cada vez mais global, mais interligado e os países, de todo o mundo, estão muito dependentes um dos outros.
Angola, à semelhança da generalidade dos Estados, não escapa ao vendaval da
epidemia. Cerca sanitária obrigatória; Quarentenas para todos sem excepção; O comércio e a restauração a trabalharem em relantim. O turismo fechado; As indústrias idem; Interrupção de programas e projectos; Incerteza global.
A inflação que até antes do surto da Covid-19 estava a ser controlada em Angola, ganha asas e salta de 17 por cento para 22,4 por cento em 2020, e depois sobe mais para 27,03 por cento em 2021.
Nestas alturas, os grandes produtores e fornecedores
internacionais de produtos alimentares essenciais ressentem os efeitos da crise provocada pela pandemia.
Muita coisa foi feita em poucos anos e acho um ponto muito importante, e um indicador relevante. Se olhar para o PDN 2018-2022 estão todas lá
Temos bons sinais que nos dão confiança que Angola está no bom caminho. Temos as taxas de juro, inflação em rota descendente e uma moeda mais valorizada
Os investidores reconhecem que esta credibilidade está ligada aos resultados palpáveis da luta contra a corrupção e o destino dos activos recuperados