Jornal de Angola

Aston Martin atinge metas de desenvolvi­mento “agressivas”

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“Ao projectar o AM23 deste ano, a equipa de Silverston­e atingiu as metas agressivas que estabelece­u para si mesma”. As palavras do director técnico da Fórmula 1 da Aston Martin, Dan Fallows, servem de elogios à equipa de fábrica, aos mecânicos da boxe e aos pilotos.

Fallows reiterou que a equipa de design revisada, na qual constam também o ex- chefe aeronáutic­o da Mercedes, Eric Blandin, criou um carro que apresenta 95 por cento de peças novas, um número reconhecid­o alto pelos rivais, porquanto a falta de mudanças nas regras e o limite de custo encorajari­am um alto grau de passagem.

“Em primeiro lugar, estamos satisfeito­s com o carro. Tínhamos como objectivo dar um grande passo em relação ao carro do ano passado. Portanto, em termos de desempenho em relação a isso, estamos definitiva­mente felizes por termos dado um passo à frente. E definimos algumas metas bastante agressivas para nós mesmos. E meio que as atingimos em grande parte”, disse.

Fernando Alonso liderou as sessões de treino da TL2 e TL3 no Bahrein, indicador que coloca o carro verde na mistura entre as grandes máquinas da grelha, depois de evidenciar bom desempenho nos testes.

Para Dan Fallows, que desembarco­u no Aston Martin em Abril de 2022 durante a campanha de recrutamen­to do proprietár­io Lawrence Stroll, que passou 16 anos como um dos principais tenentes de Adrian Newey na Red Bull, os ensaios serviram para corrigir e ajustar as peças.

“Saímos dos testes a acreditar que tínhamos um carro com o qual poderíamos trabalhar, mas onde nos sentamos em relação a outras pessoas, sei que você adoraria que lhe desse uma previ s ã o , mas r e c e i o que simplesmen­te não sei”, disse, satisfeito.

Fallows enfatizou que, quando f uncionou pela primeira vez, o carro mostrou uma boa correlação com o que o túnel de vento havia previsto.

“A chave para nós, ao entrarmos nos testes, foi garantir que o carro na pista estivesse a fazer aproximada­mente o que esperávamo­s dos números do túnel de vento e das nossas simulações”, disse.

O bom desempenho do carro ontem nas qualificat­ivas, amenizou alguma apreensão: “Não acho que estamos necessaria­mente surpresos por termos atingido o alvo. É só que sempre tem esse tipo de dúvida mesquinha de que algo não vai funcionar ou que a sua correlação vai decepciona­r-lhe e o carro produzido na pista não faz as coisas como esperaria”.

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