Reclusas são integradas em cursos profissionais
da Cadeia Feminina de Viana, superintendente chefe prisional Suzete Araújo, afirmou, ontem, que as mulheres privadas de liberdade são integradas em cursos profissionais, para uma melhor reintegração social e familiar depois do cumprimento da pena.
A responsável teceu estas considerações à margem do convívio proporcionado pela Direcção Geral do Serviço Penitenciário em alusão ao 8 de Março, Dia Internacional da Mulher.
Suzete Araújo explicou que as reclusas, principalmente as que já foram condenadas, são integradas no trabalho socialmente útil e em acções formativas, aprendendo artes como Culinária, Decoração, Pastelaria, Corte e Costura, entre outras actividades, que as permita criar pequenos negócios, após a soltura.
Suzete Araújo, que não precisou o número exacto de reclusas, devido à dinâmica nas entradas e saídas, deu a conhecer que algumas mães estão privadas de liberdade com os filhos menores e lembrou que o sector feminino de Viana tem especial istas em Educação de Infância, que ajudam a cuidar e educar as crianças.
Por seu turno, o director provincial do Serviço Penit e nci á r i o , c o missário Arlindo Moniz, encorajou as mulheres detidas ou presas a manterem a esperança em dias melhores.
As reclusas tiveram um dia diferente e demonstraram os seus dotes em momentos culturais e recreativos, traduzidos na exibição de peça teatral, música, dança, poesia e desfile de moda. Um dos momentos mais altos da actividade foi a entrada em palco da cantora gospel
Joli Makanda, que interpretou quatro faixas musicais, que muito animaram as reclusas, além da participação de outros músicos que deram alegria e fizeram-nas dançar.