Delegada da Confederação chega amanhã ao país
Inspectora Aissa Sy vai avaliar as condições dos hotéis e dos pavilhões de jogos e de treinos indicados pela Federação
A inspectora da Confederação Africana de Andebol (CAHB), Aissa Sy, tem chegada prevista para amanhã, no quadro da disputa do Torneio Pré-olímpico da modalidade, que Luanda acolhe no mês de Outubro, qualificativo aos Jogos Olímpicos de Paris’2024.
A Federação Angolana de Andebol (FAAND) assegura em comunicado que Aissa Sy vai trabalhar até domingo e regressa na segunda-feira. António da Luz e João Alfredo integram o grupo de trabalho, nas vestes de representantes do Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD).
Luís Plácido, Domingos Nascimento, Francisco Nascimento e Onédio Silva são os delegados da FAAND durante a inspecção. Após o desembarque, a delegada da CAHB visita o órgão reitor da modalidade, na Cidadela.
No sábado, às 10h00, Aissa Sy trabalha no Arena Multiusos do Kilamba, palco oficial da competição e de treinos. Depois, segue-se a avaliação ao Dream Space, a segunda opção para treinos.
Às 11h30, a delegação avalia as distintas unidades hotel e i r a s . O p r o g r a ma d e constatação da qualidade contempla o Hotel de Convenções de Talatona, indic a do para a C o mi s s ã o Executiva da Confederação e o Secretariado.
O Palmeiras e o Béu Mar, eventualmente, sirvam o Secretariado e a arbitragem. O Vitória Garden e o Dream Space podem ser opções para as quatro selecções que disputam a vaga para a maior montra desportiva: Angola, Camarões, Congo e Senegal.
O domingo está reservado para a inspecção das unidades sanitárias. Às 10h00, o grupo avalia as condições do Hospital Geral de Luanda, no Camama, depois seguem para a Clínica Sagrada Esperança, em Talatona, e encerram a visita no Hospital de Doenças Cardiopulmonares Dom Alexandre do Nascimento, no Palanca.
Depois de 2003 e 2015, Angola acolhe a disputa do Pré-olímpico pela terceira vez. Quanto ao orçamento da prova, recentemente em declarações ao Jornalde Angola, o presidente da FAAND, José do Amaral Júnior “Maninho”, considerou prematuro avançar o valor, mas destacou que, nas empreitadas do género, as despesas são divididas com a CAHB.
“Ainda não foi feita uma avaliação de quanto mais ou menos vai custar. O país organizador tem sempre as despesas acrescidas”, disse.
As Pérolas, às ordens de Vivaldo Eduardo, ambicionam mais uma vez carimbar a presença no evento. Antes, têm a dura missão de conquistar o Torneio. Em casa, as campeãs africanas contam com o apoio do público de modo a alcançar a meta.
Nesta senda, a Direcção da Federação e a equipa técnica, possivelmente, já têm montada a estratégia, no sentido de garantir, mais uma vez, a vaga para os Jogos Olímpicos. O primeiro passo dado neste sentido foi o primeiro micro-ciclo de observação de jogadoras, durante a semana da Federação Internacional (IHF, sigla em inglês), realizado no Egipto, onde a Selecção disputou dois jogos com a similar egípcia.
Na próxima semana da IHF, o treinador voltará a observar as atletas e, por essa via, montar o núcleo duro do “sete” nacional. Em 2021, o país acolheu pela última vez uma competição sob a égide da Confederação, a Supertaça Africana sénior feminina entre o 1º de Agosto e Petro de Luanda, no Arena do Kilamba.