Mundial regista presença de apenas três campeões
Estados Unidos, Brasil e Espanha assumem-se como candidatos à conquista da 19ª edição do título FIBA que faz disputar a primeira fase em três países
Apenas três dos seis países campeões do mundo sénior masculino de basquetebol vão disputar este ano a 19ª edição do Campeonato do Mundo a decorrer de 25 de Agosto a 10 de Setembro no Japão, Filipinas e Indonésia.
Estados Unidos, Brasil e Espanha são os únicos campeões a marcar presença no mundial asiático, cuja história da competição consagrouco mo primeiro vencedor, em 1950, a Argentina, na capital daquele país, Buenos Aires. Os compatriotas de Lionel Messi falharam o apuramento para a maior prova do calendário da FIBA na sexta e última janela das eliminatórias da zona sul-americana.
Segundos campeões dos anais, os norte-americanos ergueram os títulos em 1954, 1986, 1994, 2010 e 2014 e perfilam-se como principais c a ndidatos. O mesmo número de troféus tem a Jugoslávia: 1970, 1978, 1990, 1998 e 2002. Devido a questões de desintegração territorial e concomitantemente a perda de jogadores, isso em 1995, aquele país começou a exibir-se no contexto internacional como Sérvia e Montenegro. Actualmente, cada selecção representa um estado: Sérvia e Montenegro.
O Brasil, campeão nos longínquos anos de 1959 e 1963, é menos temível para a concorrência, sobretudo, quando comparado a Estados Unidos e Espanha, vencedor em 2006 e 2019, sendo por isso a detentora da Taça e mais séria aspirante a revalidação do ceptro.
Rússia, na altura União Soviética, ganhou em 1967, 1974 e 1982, mas é carta fora do baralho de opções, pois está à margem dos acontecimentos. Das 32 selecções, Estados Unidos e Brasil são as únicas totalistas.
Estreantes
Cabo Verde e Sudão do Sul, selecções africanas, são, a par de Geórgia e Letónia, duas das quatro estreantes em campeonatos do mundo. Os cabo- verdianos são orientados pelo angolano Emanuel Trovoada “Mané” ao passo que os sudaneses do Sul são liderados por Luol Deng, nascido naquele país, mas detentor também de nacionalidade britânica.
Deng, de 37 anos, jogou na Liga Profissional norteamericana de basquetebol, NBA, defendendo as cores das equipas do Chicago Bulls, Cleveland Cavaliers, Miami Heat, Los Angeles Lakers e Minnesota Timberwolves.
Angola, com nove participações em Espanha (1986) , Argentina (1990), Canadá ( 1994), Estados Unidos (2002), Japão (2006), Turquia ( 2010), Espanha ( 2014), China (2019) e agora, Japão, Filipinas e Indonésia (2023), é o país africano com mais mundiais.
O Egipto soma seis participações: 1950, 1990, 1994, 2014 e 2023. Por sua vez, os ivoirenses farão a quinta aparição em 2023 na grande montra, depois de 1982, 1986, 2010 e 2019.
Sorteio acontece no próximo mês
O sorteio da 19ª edição do Campeonato do Mundo sénior masculino de basquetebol, Ásia'2023, será realizado em Manila, capital das Filipinas, no dia 29 de Abril.
Eis as selecções apuradas: Japão e Filipinas (co-organizadoras), Angola, Alemanha, Austrália , Brasil, Canadá, Cabo Verde, China, Côte d'ivoire, República Dominicana, Egipto, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Irão, Itália, Jordânia, Lituânia, Líbano, Letónia, México, Montenegro, Nova Zelândia, Porto Rico, Sérvia, Eslovénia, Sudão do Sul, Espanha, Estados Unidos e Venezuela.
Angola, com nove participações em Espanha (1986) , Argentina (1990), Canadá (1994), Estados Unidos (2002), Japão (2006), Turquia (2010), Espanha (2014), China (2019) e agora, Japão, Filipinas e Indonésia (2023), é o país africano com mais mundiais.
Jogadores utilizados na corrida ao mundial
No total, o seleccionador nacional Josep “Pep” Clarós utilizou 26 jogadores. São eles:
Gerson Domingos, Childe Dundão, Gerson “Lukeny” Gonçalves, Teotónio Dó, Dimitri Maconda, Leonel Paulo, Kevin Kokila, Milton Valente, Eduardo Mingas Francisco, Aldemiro João “Vander”, Bruno Fernando, Aboubakar Gakou, Islando Manuel, Benvindo Quimbamba, Gilson Martins, Felizardo Ambrósio “Miller”, Cleúsio Castro, Sadrak Nganga, Mohamed Malick Cissé, Glofate Buiamba, Keneth Manuel, Bamba Cissé, Jilson Bango, António Monteiro, João Fernandes e Jerónimo Luís.