Jornal de Angola

Angola precisa de mais fábricas do processame­nto de sal iodizado

- Manuela Mateus

O ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, defendeu, ontem, em Luanda, a abertura de mais fábricas do processame­nto de sal iodizado em Angola.

O governante, que falava, no Pólo Industrial de Viana, na cerimónia de inauguraçã­o da quinta fábrica do processame­nto de sal iodizado em Angola, declarou que o empresaria­do nacional deve apostar mais na indústria de refinação de sal.

A fábrica de refinação de sal inaugurada ontem pelo ministro da Indústria e Comércio é a “Sundeep Industries Lda”, que já está em actividade desde Novembro do ano passado, com uma capacidade de produção mensal de 3.500 toneladas de sal iodizado.

Victor Fernandes, que considerou uma mais-valia para o mercado nacional a abertura de mais uma fábrica de refinação de sal, acentuou que a unidade fabril é uma iniciativa de um empresário que trouxe para Angola financiame­nto directo do estrangeir­o e que tem confiança no mercado nacional.

O t i t ular da pasta da Indústria e Comércio adiantou que, com a nova fábrica de refinação de sal, o mercado nacional vai estar mais potenciali­zado e defendeu o fomento da indústria de refinação de sal, j á que “temos um país com condições climatéric­as” que favorecem a auto-suficiênci­a em matéria de produção de sal primário.

Por sua vez, o directorge­ral do Grupo “Sundeep”, Rajesh Gurbani, disse que a fábrica de refinação de sal tem, actualment­e, 50 trabalhado­res, entre nacionais e estrangeir­os, número que vai ser elevado aproximame­nte para 140.

A construção da fábrica é resultado de um investimen­to de 5,5 milhões de dólares, informou Rajesh Gurbani, defendendo que se deve potenciali­zar mais os produtores de sal primário, a fim de se aumentar a capacidade de exportação de sal refinado.

No s e u e ntender, o aumento da capacidade de exportação de sal refinado vai contribuir para o desenvolvi­mento da economia angolana, com a criação de mais empregos e a valorizaçã­o do capital humano.

O sal primário que é refinado, iodizado e empacotado pela fábrica i naugurada ontem, pelo ministro da Indústria e Comércio é provenient­e, principalm­ente, de salinas de Benguela, Luanda e Ambriz (Bengo).

O produto final da fábrica “Sundeepind­ustries Lda” pode ser encontrado em embalagens de 250 gramas, 500 gramas, um quilograma e cinco quilos.

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