Jornal de Angola

Respeito pelas trabalhado­ras domésticas

- Jornal de Angola. EDIÇÕES NOVEMBRO

O trabalho de organizar uma casa ainda continua a ser algo sobrevalor­izado em muitas partes do mundo. Angola não é excepção. Apesar de serem uma ajuda necessária, a maioria das trabalhado­ras domésticas laboram em condições de subalterni­zação, às vezes, sem o devido respeito pelo direito que as cabe. Soluções para o problema é a proposta de debate de hoje com os leitores do

EDMILSON FRANCISCO

Ocupação: Estudante Morada: Gamek

A sociedade ainda tem preconceit­o quanto a esse tipo de trabalho é visto como algo subalterno. Por isso, as trabalhado­ras domésticas ainda são muito desrespeit­adas. A maioria dos patrões tendem a menosprezá-las, mesmo sabendo o quão importante são na organizaçã­o das suas casas. É preciso que o quadro seja invertido. Mais acções de sensibiliz­ação seriam a solução.

WINY NAYOL Ocupação: Morada:

Estudante Mutamba A diferença de níveis é o grande factor do desrespeit­o pelas trabalhado­ras domésticas. A maior i a dessas mulheres são batalhador­as, mas ainda assim pouco respeitada­s pelos patrões, por conta da profissão, que continua a ser sinónimo de inferiorid­ade. É comum vermos os atropelos aos direitos delas. As faltas de respeito são conhecidas. É preciso que haja mais queixas da parte delas.

LILIANA PEDRO Profissão: Morada:

Cozinheira

Ilha de Luanda Normalment­e algumas patroas abusam do poder que têm sobre as trabalhado­ras domésticas. Muitas impõem e submetem estas a um regime laboral fora do horário estabeleci­do pela Lei Geral do Trabalho. A maioria não tem um contrato ou vê descontado no salário as prestações da Segurança Social. Porém, a maioria permanece no silêncio. O que é errado.

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