Estados Unidos querem retomar o tratado de armas estratégicas
intensificou os esforços para trazer a Rússia de volta à mesa de negociações sob o tratado de redução de armas estratégicas “Novo START”, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, em entrevista à RT Arabic.
“Após a decisão do Presidente Vladimir Putin de suspender o “Novo START”, os americanos intensificaram os esforços para persuadir a Rússia a mudar de ideia e retornar às negociações do “Novo START” para que as inspecções possam ser retomadas. Mas isso é impossível”, disse o político.
Ryabkov lembrou que a Rússia havia adoptado uma l ei relevante e Moscovo notificou os EUA sobre isso. O retorno da Rússia ao “Novo START” pode ser uma possibilidade “apenas se Washington reconsiderar o seu curso em relação à Rússia”, avisou.
A 21 de Fevereiro, o Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que a Rússia estava a suspender a sua participação no “Novo START”, mas não se retirou completamente.
Putin, enfatizou, na ocasião, que antes que a Rússia volte a discutir a continuação do tratado, era preciso compreender como o “New START” levaria em conta os arsenais não apenas dos Estados Unidos, mas também de outras potências nucleares da OTAN, como da Grã-bretanha e França.
Em Março, Vladimir Putin, assinou uma lei suspendendo a participação da Rússia no “Novo START”.
O “Novo START”, foi um acordo assinado entre americanos e russos, pelo então Presidente Barack Obama, da parte americana, e por Vladimir Putin, pelo lado russo. O acordo foi assinado em 2010, tendo com isso restringido a Rússia e os Estados Unidos a um máximo de 1.550 ogivas nucleares estratégicas implantadas cada um - uma redução de quase 30% em relação ao limite anterior estabelecido em 2002.
Sergey Ryabkov lembrou que a Rússia havia adoptado uma lei relevante e Moscovo notificou os EUA sobre isso.