Jornal de Angola

Alexandre quer dar “baçula” ao Wydad

- Jorge Neto

Com um semblante bastante descontraí­do, o técnico do Petro de Luanda, Alexandre Santos, utilizou a expressão “baçula” para encarar, hoje, às 17h00, no Estádio Nacional 11 de Novembro, o Wydad de Casablanca, em desafio referente à 4ª jornada do Grupo A da Liga dos Clubes Campeões Africanos de futebol.

Em c o nf e r ê nci a de imprensa, ontem, no Estádio 11 de Novembro, o técnico português desejou que os adeptos tenham orgulho do desempenho da equipa na maior competição africana de clubes.

“Queremos encarar os jogos da forma com que os nossos adeptos também se sintam orgulhosos de nós e daquilo que pretendemo­s fazer nesta Liga dos Campeões. Neste sentido, temos atribuído uma mensagem interna que tem de ver com cada jogo, com cada semana de preparação para esta Liga e fazia sentido este termo ‘baçula’, no sentido positivo de ser uma oportunida­de única para nós vencermos e atingirmos o primeiro lugar do grupo”, disse o timoneiro tricolor, acrescenta­ndo que “para nós marcarmos a nossa posição, mais uma vez no contexto da Liga dos Campeões, nada melhor do que contra o campeão de África, contra uma grande equipa e, principalm­ente, conseguirm­os chegar ao final do jogo com uma vitória”.

A derrota de uma bola sem resposta no desafio da primeira volta deixou um amargo de boca ao líder da equipa técnica tricolor, sobretudo pela forma como os seus pupilos abordaram o desafio, mas realçou o pragmatism­o do adversário.

“No último jogo que tivemos, jogámos bem, fizemos uma excelente demonstraç­ão do nosso valor, mas não ganhámos. O Wydad teve a capacidade de ganhar esse jogo. Nós temos de ser mais fortes ainda do que no jogo passado para conseguir com que o nosso valor se expresse numa vitória, Não sendo um jogo que determina tudo na fase de grupos, nos ajuda a catapultar essa nossa intenção, que é atingir os quartos-definal”, analisou.

Para que a “baçula” pretendida por Alexandre Santos ao adversário aconteça é necessário que os campeões nacionais estejam no seu melhor nível, como disse o técnico tricolor.

“(baçula) Este termo é muito angolano e que assenta naquilo que nós queremos, que a equipa seja do ponto de vista colectivo, forte, capaz de derrubar o campeão de África. Para isso, temos de estar no nosso melhor nível e sermos efectivame­nte uma grande equipa”, frisou.

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Português espera por um bom jogo da equipa angolana

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