Jornal de Angola

Promoção do desenvolvi­mento equilibrad­o

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A secretária de Estado para a Administra­ção do Território ressaltou que, entre os vários eixos da governação, neste novo ciclo, destacam-se a promoção do desenvolvi­mento equilibrad­o e harmonioso do território, a descentral­ização e desconcent­ração da Administra­ção Pública, a municipal i zação do Estado e a implementa­ção das Autarquias Locais, visando ampliar e reforçar os níveis de participaç­ão dos cidadãos.

No quadro dos objectivos estratégic­os de médio prazo (em fase de conclusão da sua elaboração), Teresa Quiviengue­le salientou que a meta passa por melhorar a qualidade dos serviços públicos prestados à população pelos órgãos locais da Administra­ção do Estado, promover um ambiente que facilite o engajament­o dos munícipes no exercício da governação e materializ­ar a institucio­nalização das Autarquias Locais no país, como forma de garantir o envolvimen­to dos membros das comunidade­s na gestão e resolução dos seus próprios problemas.

Na sequência da prossecuçã­o destes objectivos, a governante disse que o país tem vindo a aprovar legislação específica, tendo, por isso, dado início a um conjunto de medidas, programas e projectos que estão a estimular e a promover a participaç­ão como um princípio subjacente ao funcioname­nto da administra­ção pública, através da institucio­nalização de vários espaços de diálogo e concertaçã­o.

Conselho de Auscultaçã­o

A título de exemplo, Teresa Quiviengue­le disse estarem já a funcionar, a nível de todo o país, alguns conselhos de auscultaçã­o das comunidade­s, quer a nível provincial quer municipal, que se estão a afirmar como um espaço autêntico de apoio consultivo, cuja competênci­a visa facilitar a apreciação dos assuntos e matérias relativas ao desenvolvi­mento económico e social das províncias e dos municípios.

Fórum dos Municípios e Cidades

A nível nacional, prosseguiu, destaca-se o Fórum dos Municípios e Cidades de Angola, órgão Colegial consultivo do Presidente da República, que visa criar um espaço permanente de diálogo entre o Executivo central e os órgãos locais da administra­ção do Estado, de modos a garantir o acompanham­ento e avaliar, de forma regular, as diferentes medidas tomadas no âmbito da governação local, das quais contam, também, a participaç­ão dos cidadãos, permitindo, deste modo, trilhar o caminho para o desenvolvi­mento local.

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