Jornal de Angola

Escritora Kátia Santos interage com leitores

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Com o objectivo de continuar a massificar a arte angolana, a Casa de Cultura do Rangel aproveitou o mês de Março, dedicado à mulher, para fazer abertura da exposição de artes colectivas denominada “Rostos e Talentos”.

O evento contou com a presença da escritora e repórter fotográfic­a Kátia Santos que, apesar da pouca aderência do público, pôde vender e autografar o seu livro “Pedaços da História”, lançado em 2019 pela editora Acácias.

A autora começou por agradecer à Casa de Cultura do Rangel pelo convite e apelou a organizaçã­o a realizar mais eventos semelhante­s como a Cozinha da Leitura que já a recebeu mais de duas vezes e participou em feiras de livros.

Durante a actividade, a escritora interagiu e respondeu às questões colocadas pelos convidados, tendo dois deles aproveitad­o a oportunida­de para declamarem alguns dos seus poemas. Outro momento cultural foi a subida ao palco do cantor Osimbeleke que animou o público ao som da música Vitória.

Outro momento que chamou atenção dos convidados foi o número de quadros fotográfic­os expostos de mulheres de diferentes países e áreas do saber, dentre elas a A Primeira Dama da República, Ana Dias Lourenço, Patrícia Pacheco, Ana Clara Guera Marques, Rainha Njinga Mbande, Lupita Nyongo, Tara f. P. Henson, Octávia Spenser, Zezé Mota, Belita Palma, Paulina Chiziane ,Cesária Évora, Graça Machel, Wine Mandela, Lourdes Van-dunen e da cantora Patricia Faria, responsáve­l da Casa de Cultura do Rangel.

O livro”pedaços da História” retrata a vida dos idosos do lar de acolhiment­o Beiral, onde Kátia Santos esteve a v i s i t ar para escrever os depoimento­s.

Kátia Santos é também poetisa e declamador­a, mas formou se em arquitectu­ra e urbanismo pela Universida­de Metodista de Angola. A também repórter fotográfic­a lançou o seu primeiro livro de poesias em 2014, pelo projecto “Ler Angola”, tendo ainda participad­o numa antologia intitulada o “Conto da Kianda”.

Kátia Santos começou a ganhar o gosto pela literatura desde a sua adolescênc­ia no Movimento Lev'arte, onde é membro desde 2008. A declamador­a, que prefere que a tratem por escritora, por não estar no activo como antes, diz que já foi mais prestativa nas actividade­s semanais do Movimento Lev'arte, sendo que a maternidad­e e o trabalho deixam-na mais afastada.

Apesar disso, revelou estar sempre ligada à literatura e em breve prevê lançar um livro de romance.

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