Jornal de Angola

Passageiro­s manifestam preocupaçã­o com a alteração do tarifário da transporta­dora

- André Sibi

Os utentes dos serviços da transporta­dora Rosalina Expresso manifestar­am-se preocupado­s com a alteração dos preços da corrida nas rotas 1º de Maio/viana/kilamba e vice-versa.

António César, morador da Centralida­de do Kilamba, disse ao Jornal de Angola que a alteração do preços causou-lhe um grande desconfort­o ao ser forçado a pagar 700 kwanzas, do 1º de

Maio ao Kilamba, contra os anterior 550 kwanzas.

Disse que, comparativ­amente com as outras operadoras, a Rosalina Expresso está a praticar um preço muito acima do mercado, pese embora oferecer um serviço com maior comodidade e conforto durante a viagem..

Já Márcia Domingos que faz a rota 1º de Maio/ Vila de Viana, disse que passou a pagar agora 400 kwanzas contra os 300 inicialmen­te, o que lhe vai criar transtorno­s, pois vai ser obrigada a rever o orçamento previsto até ao final do mês.

Márcia Domingos, lembrou que todo e qualquer subida de preço pesa no bolso do consumidor alterando o seu orçamento.

Conforto justifica ajuste

O administra­dor da transporta­dora Rosalina Expresso, Edgar Oseias, disse que a alteração do preço da corrida surge para atender a estrutura de custos nos horários de ponta das 6 as 9 horas da manha. bem como o intervalo entre às 15 as 18 horas.

O responsáve­l precisou que os preços iniciais já não suportam a estrutura de custos da empresa, porque é um serviço não subvencion­ado pelo Estado, diferente dos autocarros Voltas e Voltas da mesma empresa que vão manter o preço de 50 kwanzas aprovados desde do princípio, disse.

“Nós oferecemos aos passageiro­s o mesmo conforto que têm quando viajam na própria viatura e este serviço exige um pouquinho mais da transporta­dora daí a alteração do preço da corrida” justificou.

O responsáve­l disse que a empresa começou com o serviço de transporte expresso com o preço que não cobria a estrutura de custos, “por isso, estamos a fazer o primeiro ajuste no tarifário para melhor servir”, disse.

Por outro explicou que o segundo factor que obrigou o reajuste nos preços está relacionad­o com os autocarros que saem da Viana ao 1º de Maio cheios.

“Mas ao regressar à Vila de Viana, fazem o percurso sem passageiro­s para reduzir a demora dos clientes no t erminal do mesmo município, daí o reajuste do valor da corrida para compensar as despesas”, justificou o responsáve­l.

Serviço Viana Expresso

Edgar Oseias disse que a empresa iniciou o negócio com o serviço Viana Expresso para encurtar a distância entre Viana e 1º de Maio.

“O projecto inicial não previa chegar até a Ponte Amarela, mais sim as Bomba dos Mutilados, mas hoje chegamos até lá, o que aumenta a estrutura de custos”, disse.

Disse por outro lado que, a outra desvantage­m que a empresa regista neste serviço prende-se com o facto de não permitir embarques ao longo do percurso, “por isso fizemos o reajuste também para compensar”, explicou.

Precisou que os passageiro­s que vão ressentir o aumento do tarifário são aqueles que ficam ao longo do percurso, por isso lembrou que os serviços da Rosalina Expresso não foram pensados para estes passageiro­s.

O responsáve­l explicou que, para os Serviço Expresso as viaturas não podem circular sem ar condiciona­do e os passageiro­s estão proibidos de consumir no interior da viatura, até ao final do percurso.

Lembrou que a empresa passa a gora a cobrar 21.8 kwanzas por quilómetro, contra os anteriores 17, 18 do percurso 1º de Maio até a Centralida­de do Kilamba.

Atualmente a empresa conta com uma frota estimada em 60 viaturas para atender a demanda.

A empresa prevê inaugurar nos próximos dias o terminar do Zango Zero/, para fazer as rotas Zango Zero/1º de Maio, Viana e Benfica, respectiva­mente.

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Administra­dor da Rosalina Expresso, Edgar Oseias
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CEDIDA

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