Angolanos regressam com nota máxima
Formação decorreu na Argélia e foi promovida pela Confederação Africana da modalidade
Com nota máxima e a l i cença, os t reinadores Filipe Cruz, do 1º de Agosto, Luís Chaves, do Petro de Luanda, e William Almeida, do Interclube, regressaram ontem ao país, após participação no curso de nível C, promovido pela Confederação Africana de Andebol (CAHB), na Argélia.
O Jornaldeangola apurou, junto do técnico Luís Chaves, que a acção format i va d e c o r r e u s e m sobressaltos e foi visível o grau de conhecimento dos treinadores nacionais, por terem formação europeia.
No curso, a avaliação foi feita de um a cinco valores. Cinco (excelente), quatro (muito bom), três (bom), dois ( s ufi c i ente) e um (mau). Os técnicos distantes dos parâmetros definidos pela CAHB foram obrigados a repetir os exercícios.
“Tivemos sucesso, logo na primeira tentativa. Por causa da bagagem da formação europeia, apresentamos um grau superior e fomos os melhores. Alguns questionaram a nossa classificação, por causa das dificuldades em relação à língua francesa. O curso foi prático e nós estamos habit uados a t rabalhar. Por
outro lado, contamos com o apoio de um estudante angolano que nos ajudou com o francês, numa ou noutra palavra”, explicou.
Além dos angolanos e argelinos, participaram na acção formativa dois treinadores da Mauritânia e um da Tunísia, no total de 38. Depois da Argélia, a Confederação Africana de Andebol tem agendado dois cursos de nível C, na Côte d’ivoire e cá em Luanda.
Relativamente a Luanda, a formação está marcada para o mês de Julho. Em declarações ao JA, o presidente da Federação Angolana de Andebol, José do Amaral Júnior “Maninho”, confirmou o facto, mas sublinhou que falta definir alguns aspectos.
Em Maio, à margem da disputa da Taça dos Ven
cedores das Taças, a decorrer no Egipto, a Confederação realiza o curso de categoria B, destinado a seleccionadores. Vivaldo Eduardo e J osé Pereira “Kidó” são os angolanos com presença garantida.
Quatro meses depois, em Setembro, na Tunísia, a CAHB organiza outra acção formativa, com o mesmo grau, com a participação dos técnicos Filipe Cruz, William Almeida e Luís Chaves.
“Embora o curso de passagem de nível seja de dois em dois anos, temos a possibilidade de o fazer em Setembro, por causa do desempenho apresentado na Argélia. Não podemos fazer agora, no Egipto, por estar muito próximo e os lugares já estão preenchidos”, disse Luís Chaves.
Em Novembro, durante a disputa da Taça dos Clubes Campeões, na República do Congo, vai haver uma formação dirigida a seleccionadores, para a obtenção do grau A da Confederação Africana de Andebol. Desta feita, todos os treinadores que vão trabalhar no Campeonato Africano das Nações (CAN) em andebol sénior masculino, agendado para Janeiro de 2024, são obrigados a ter a licença de nível A.
Tivemos sucesso, logo na primeira tentativa. Por causa da bagagem da formação europeia, apresentamos um grau superior e fomos os melhores