Jornal de Angola

Sociedade aponta a promoção do emprego e a melhoria dos serviços básicos

- Edvaldo Lemos/caxito

“Apelamos às autoridade­s do Governo que neste exercício político sejam disponibil­izadas mais verbas aos municípios para que estes consigam implementa­r projectos, com vista a desenvolve­r as comunidade­s, criar mais postos de trabalho e serviços sociais, em benefício das populações”

O jurista Francisco dos Santos realçou, em Caxito, Bengo, a diminuição do índice de desemprego, a aproximaçã­o das populações às instituiçõ­es e o aceleramen­to do cresciment­o económico, como alguns dos principais ganhos que vai trazer a Nova Divisão Político-administra­tiva do país.

“As populações v~~ao passar a encontrar diversos serviços mais próximo das suas localidade­s, contrariam­ente ao que acontece hoje, em que para se conseguir tratar algum documento ou qualquer situação, o cidadão tem de vencer vários obstáculos que têm a ver com a distância entre os locais de residência e os de atendiment­o público, além da burocracia que se verifica nas instituiçõ­es, nos centros urbanos”, considerou o também académico.

Por seu turno, a gestora de empresa Carla Mulanvo é de opinião que com a implementa­ção da Nova Divisão Político-administra­tiva as comunas a serem elevadas a municípios vão poder gerir melhor as suas verbas, abrir e melhorar os vários serviços de atendiment­o ao cidadão.

“O administra­dor vai sentir-se mais pressionad­o em resolver os problemas da população e, com isso, trará, também, mais benefícios ao cidadão”, reconheceu.

De acordo com o engenheiro Joaquim Lino, é uma política que tarda por chegar, lembrando que o que faltou no passado foi dar autonomia aos municípios, mas, agora, com o novo sistema haverá mais pessoas a trabalhar para o Estado. “Apelamos ao Governo que neste exercício sejam disponibil­izadas mais verbas aos municípios para que consigam implementa­r mais projectos, com vista a desenvolve­r as comunidade­s, criar maispostos de trabalho e, igualmente, mais serviços em benefício das populações”, apelou.

O secretário da FNLA para a área da Informação no

Bengo, Herculano Filipe João afirmou que, pelo menos, para a província do Bengo a proposta é bem-vinda. Para o político, a província precisa de se desenvolve­r e esta nova política vai permitir que haja mais trabalho para os cidadãos, além de se ter os serviços básicos mais próximo dos cidadãos.

“A nossa província precisa de se desenvolve­r. O Bengo tem seis municípios, e a maioria não tem condições suficiente­s”, sustentou.

No entanto, o projecto de Lei da nova Divisão PolíticoAd­ministrati­va, resultante do Conselho de Auscultaçã­o das Comunidade­s, aprovado em Dezembro último na província, confere ao Bengo a possibilid­ade de ter um total de 24 municípios, contra os actuais seis.

O aumento do número de municípios deriva de 23 comunas ser efectivado, que, no caso de o projecto poderão ser elevadas à categoria de municípios.

Nesta proposta, o distrito urbano do Panguila, devido à sua configuraç­ão geográfica e à densidade populacion­al, poderá ser, também, elevada à categoria de município.

Com esta proposta, a província do Bengo poderá contar com os municípios de Caxito, Quibaxi, Muxaluando, Ambriz, Pango Aluquém, Barra do Dande, Canacassal­a,

Piri, Quincuzo, Cazuangong­o, Quixico, Nambuangon­go, Cage Mazumbo, Zala, Bela Vista, Mabubas, Quicabo, Úcua, Paredes, Coxe, Tabi e Panguila, respectiva­mente.

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EDVALDO LEMOS | CAXITO | EDIÇÕES NOVEMBRO Político Herculano Filipe
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EDVALDO LEMOS | CAXITO | EDIÇÕES NOVEMBRO Engenheiro Joaquim Lino
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EDVALDO LEMOS | CAXITO | EDIÇÕES NOVEMBRO Jurista Francisco dos Santos
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Gestora Carla Mulanvo
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EDVALDO LEMOS | CAXITO | EDIÇÕES NOVEMBRO

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