Primeiros beneficiários recebem meios técnicos
Elídio Pinto foi um dos primeiros a beneficiar da parcela de 250 hectares, uma carrinha e respectiva moradia, e disse ao Jornal de Angola que, naquela altura viu o seu sonho realizado, tendo em conta a formação em agronomia que obteve. “A entrega de parcelas de terras, equipamentos e apoio técnico, foi uma ideia bem pensada pelo Executivo, e os const rangimentos s ó vi eram complicar este grandioso projecto, ainda sem igual em Angola”, disse.
O jovem fazendeiro disse que o gesto do ministério, constitui o virar da página difícil e apelou ao bom senso das autoridades competentes para que o projecto continue. “Estamos a ponderar em desistir do projecto, sob pena de os recursos gastos cairem em saco roto”, disse, sublinhando que o país precisa de muitos projectos desta dimensão.
Fez saber que com a entrega de nove toneladas de sementes de batata-rena e outros insumos agrícolas, pelo ministério, estão lançadas as bases para a revitalização da produção.
“Estamos animados e, ao mesmo tempo a aconselhar outros que haviam desistido para retomarem a produção, e pensamos que daqui a dois ou três anos podemos entrar num ritmo aceitável”, disse.
Quanto ao cenário, que considerou pouco abonatório, Elídio Pinto, referiu que não se pode apontar o dedo a ninguém, por traduzir um aprendizado para todos, quer seja os implementadores do projecto, assim como dos próprios beneficiários.
“Por mim, não consigo culpabilizar alguém porque acho ser uma fase em que faltou fiscalização para que o processo corresse bem”, frisou, mas defende que se faça um inventário de quanto a empresa gestora gastou por cada fazendeiro para se saber o que foi distribuído, e por se distribuir.
Mingo Fernando Quitamba, é outro fazendeiro que ocupa a parcela nº34, e enquadrouse ao projecto em 2012. Da sua parcela disse à nossa reportagem que ocupou um hectar com o plantio de limoeiros, larangeiras e mangueiras, além de outros espaços que semeou f eijão e milho. I delfonso Segundo também está animado com o reatar da produção, através dos apoios prestados pelo Ministério da Agricultura, e adiabtou que começou a trabalhar a um rítmo acelerado.
“Estou animado com os apoios que recebemos do Ministério da Agricultura, estando a produzir milho, feijão, além de fruteiras e plantação do café, mas precisamos de máquinas pesadas para a retirada de arbustos que cresceram durante o período de paralisação”, frisou.