Jornal de Angola

Relatos de “Violência dispersa” na Nigéria

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Os nigerianos foram no sábado às urnas para eleger novos governador­es para 28 dos 36 estados do país, com a oposição política a continuar a rejeitar a vitória do Presidente eleitol Tinubu, que pertence ao partido governamen­tal “All Progressiv­es Congress”. Na maioria das mesas de voto, a contagem dos votos começou sábado à noite, embora não se espere que os vencedores, na maior parte dos estados, sejam anunciados antes do final do dia de hoje, segunda-feira, conforme revela a Reuters.

A votação foi adiada em alguns locais, inclusive dentro da cidade de Lagos, por medo de ataques a funcionári­os eleitorais. O desempenho da Comissão Nacional Eleitoral Independen­te "melhorou considerav­elmente em comparação com as eleições de 25 de Fevereiro, mas a violência tem sido muito mais intensa em todo o país", disse Idayat Hassan, chefe do Centro para a Democracia e Desenvolvi­mento, o maior grupo defensor da democracia da Nigéria.

O grupo, que destacou mais de 1.200 observador­es para as eleições, adiantou que a violência nas eleições foi mais intensa na região sul. Os observador­es locais YIAGA África disseram ter encontrado vários casos em que os eleitores foram intimidado­s e impedidos de votar, a menos que concordass­em em votar em determinad­os partidos políticos.

Entre os locais referidos estava o estado de Lagos, onde o partido do Presidente eleito procura manter o gabinete do governador. Nas eleições de sábado também aumentaram as alegações de compra de votos, segundo fontes locais. Devido ao programa em curso de troca de moeda.

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DR Nigerianos voltaram às urnas para escolher os governador­es

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