Jornal de Angola

Terramoto na América Latina matou 15 e fez 300 feridos

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atingiu o Sul do Equador e o Norte do Peru causando pelo menos 15 mortos e mais de 300 feridos, e deixando pessoas debaixo dos escombros de edifícios que ruíram.

O instituto geológico dos EUA (United States Geological Survey, USGS), que regista a actividade sísmica em todo o mundo, disse que o sismo teve uma magnitude de cerca de 6,8 na escala de Richter, com epicentro a cerca de 80 quilómetro­s a Sul de Guayaquil, a segunda maior cidade do Equador.

A Presidênci­a do Equador adiantou que morreram pelo menos 14 pessoas, incluindo 12 no estado costeiro de El Oro e duas no estado montanhoso de Azuay, no Sudeste do país.

Na comunidade andina de Cuenca, em Azuay, morreu o passageiro de um veículo que ficou esmagado pelos escombros de uma casa, segundo o Secretaria­do de Gestão de Riscos, a agência de resposta a emergência­s do Equador.

O Ministério da Saúde Pública equatorian­o revelou que até ao momento 381 pessoas foram tratadas em centros de saúde, com o maior número de feridos na região de El Pasaje, em El Oro, onde várias pessoas ficaram presas debaixo de escombros.

O Secretaria­do de Gestão de Riscos avançou que 44 casas foram destruídas e que o abalo danificou ainda 90 habitações, 50 escolas e 31 centros de saúde, além de uma ponte e vários edifícios públicos e privados.

No Peru, o terramoto foi sentido desde a fronteira Norte com o Equador até à costa Central do Pacífico.

O Primeiro- Ministro peruano, Alberto Otárola, anunciou que uma menina de 4 anos morreu devido a um traumatism­o craniano que sofreu na sequência do desabament­o de uma casa na região de Tumbes, na fronteira com o Equador.

O Centro Nacional de Operações de Emergência do Peru confirmou também a existência de pelo menos 19 pessoas feridas e outras 73 afectadas pelo terremoto.

O sismo destruiu quatro casas no Peru, deixou outras cinco sem condições de habitabili­dade e danificou mais 72 residência­s, assim como dois centros de saúde.

Na comunidade de Machala, no Sudoeste do Equador, uma casa de dois andares desabou antes que as pessoas pudessem ser retiradas, um cais cedeu e as paredes de um edifício racharam, disse o Secretaria­do de Gestão de Riscos.

A agência referiu ainda a existência de falhas na electricid­ade e na rede telefónica, tornando mais difícil as operações de salvamento.

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