Jornal de Angola

Qualidade competitiv­a do torneio agrada analistas

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O CAN 2023foi um momento que emocionou não só os adeptos e amantes do futebol no continente africano, mas também cidadãos europeus, asiáticos e americanos residentes na província do Bié, que acompanhar­am a prova. Alguns cidadãos destas paragens do planeta, entrevista­dos ontem, pela ANGOP, a propósito do torneio encerrado domingo, afirmam que a presente edição do CAN teve um nível competitiv­o histórico.

Hammudi é um cidadão de nacionalid­ade libanesa e afirma que o CAN foi, de forma surpreende­nte, uma prova que vai marcar o mundo pela qualidade técnica demonstrad­a pelas 24 selecções participan­tes.

Na sua visão, o presente torneio evidenciou-se logo na fase de grupos, onde se assistiram às equipas favoritas a enfraquece­rem e às menos cotadas a se notabiliza­rem, uma realidade pouco comum no seu histórico, assim como nas outras provas pelo mundo a fora, onde, a partida, sabese quais são as favoritas.

Já o cidadão português Ricardo Antunes destacou a funcionali­dade regular do Árbitro Assistente de Vídeo (VAR), o que, no seu entender, permitiu que os contendore­s disputasse­m de igual para igual, sem beneficiar os mais fortes e prejudicar os menos competitiv­os.

Por isso, o mesmo considera ter sido uma grande lição para o mundo, sobre o real funcioname­nto do dispositiv­o tecnológic­o, para que esteja, verdadeira­mente, ao serviço do futebol e se alcance o seu real objectivo de contribuir na reposição da verdade desportiva.

Por seu turno, o cubano Hiroki Rajes afirmou que o CAN foi, de forma indiscutív­el, uma prova futebolíst­ica bastante competitiv­a, superando até os principais campeonato­s europeus que decorrem neste momento, como a Li ga Inglesa, Francesa, Espanhola e Alemanha.

Conforme o interlocut­or, as estatístic­as sobre a cobertura jornalísti­ca e em termos de assistênci­as, apontado para uma abrangênci­a de mais de 190 países, mostra que o mundo esteve, ao longo desses dias, virado ao torneio, não só por ser uma competição das nações, mas pela sua qualidade que privou os adeptos e amantes do futebol do princípio ao fim.

Na sua visão, as equipas participan­tes provaram ao mundo que África tem futuro no futebol.

Ainda na sua locução, Hiroki Rajes não escondeu a sua admiração pela campanha brilhante de Angola no CAN, para quem foi uma das melhores selecções da prova.

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