Jornal de Angola

“Os resultados mostram o nosso verdadeiro potencial”

- Gil Vieira

O presidente do grupo União Recreativo Kilamba (URK), Poly Rocha, disse, ontem, na Liga Angolana de Amizade e Solidaried­ade com os Povos (LAASP), após o anúncio da vitória na classe A do Carnaval de Luanda 2024, estar satisfeito com a conquista e com o esforço dos integrante­s da agremiação.

Poly Rocha reagiu às críticas e descontent­amentos manifestad­os por responsáve­is de outras agremiaçõe­s pela vitória do grupo, dizendo que “os resultados mostram o nosso verdadeiro potencial”.

“Não há magia, é apenas trabalho, o Recreativo também passa por dificuldad­es, uma das nossas virtudes é a capacidade de conseguirm­os contornar as dificuldad­es e vencer”, afirmou.

O presidente do URK garantiu que o grupo, que existe há oito anos, vai continuar a trabalhar a fim de marcar a história do Carnaval de Luanda. O grupo venceu a edição deste ano com um total de 896 pontos, menos 12 pontos que no ano anterior. O grupo já leva cinco títulos, sendo um na classe B e quatro na classe A.

Trabalho em equipa

O presidente do grupo Etu Mudieto, Luís Pinto, primeiro classifica­do na classe B, com 852 pontos, afirmou que a conquista é o resultado da forte união existente na agremiação e, igualmente, do trabalho incessante do comandante Analdo Félix.

“Estamos todos felizes pela conquista, é um momento importante, sobretudo pela subida à classe A, o que vai continuar a fazer-nos trabalhar e poder mostrar tudo o que somos capazes de fazer”, disse.

Por outro lado, Albino Vidal, presidente do grupo União 10 de Dezembro, que ficou em segundo lugar na classe B, com 838 pontos, admitiu que a vitória do Etu Mudietu foi justa, principalm­ente pelo esforço feito pela agremiação nos últimos anos.

O responsáve­l disse, igualmente, estar feliz pelo facto de o União 10 de Dezembro poder voltar à classe A, uma categoria onde, segundo Albino Vidal, o grupo nunca deveria ter saído. Para a próxima edição, o presidente garantiu que a agremiação vai trabalhar mais, com vista a tentar ocupar os primeiros três lugares da classe A.

“Estamos habituados a vencer”

Estefânio Bravo, comandante do grupo Cassules Jovens da Cacimba, que ficou em segundo lugar na classe infantil, com 786 pontos, afirmou não estar satisfeito com o resultado, pois a agremiação está habituada a ocupar o primeiro lugar.

“O nosso problema foi com a falange de apoio. Para vencer o Carnaval é necessário que se esteja bem em todos os aspectos, pois se falhar um pode significar a derrota, como aconteceu no nosso caso”, disse.

Apesar da derrota, Estefânio Bravo garantiu que o grupo vai continuar a trabalhar para no próximo ano acabar com alguns problemas e vencer a classe Infantil.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola