Jornal de Angola

Por dentro das cooperativ­as

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Compulsamo­s, também, dados de sete cooperativ­as de antigos militares, cujo cont r i buto à agricultur­a em Ambaca é muito relevada naquelas paragens da província do Cuanza-norte.

Uma, a Diedessa, com vinte ex-militares, na comuna do Tango, preparou sessenta hectares para a produção de mandioca, batata doce, feijão e ginguba, entre outros produtos. Também na comuna do Tango está estabeleci­da uma outra cooperativ­a com doze membros, ocupando uma área de 1.650 hectares. Trata- s e da Analuamba Cathamba, que preparou algumas parcelas para possíveis plantações de algumas culturas como mandioca, batata doce, feijão e ginguba.

Outra, denominada “Vida Nova”, no Kihezo, formada por vinte elementos, apostou na batata doce, mandioca e hortícolas como repolho, couve, cebola, cenoura e alho, tendo, nesta altura, totalmente trabalhado­s mais de 200 hectares.

Na comuna de Bingo, está a cooperativ­a “Ana Cahango”, que com apenas dezanove membro s d e d i c o u u ma “grande extensão” dos seus 60 hectares à produção de mandioca, batata doce, banana pão e de mesa. A outra parte está a ser preparada para receber outras culturas.

Já em Máua, outra comuna de Ambaca, a cooperativ­a “Kudiquexin­a”, formada por 25 exmilitare­s, apostou “forte” na batata doce e ginguba, em parte dos seus 580 hectares. Na localidade de Cangundo Kilalo, fica a cooperativ­a “Calucalelo”, que com os seus 118 membros tem, nesta altura, em terra, sobretudo batata doce, mandioca, milho, ginguba e feijão.

No Cacimbo, a cooperativ­a “Inglês”, que ocupa uma extensão de sessenta e sete hectares, avançou para a plantação de tomate, couve tronchuda, repolho, pimenta , cenoura e outros produtos. Estes produtos já se encontram no mercado e foram colhidos no meses de Novembro e Dezembro.

Como que alheios às dificuldad­es de mercado, fundamenta­lmente devido à inexistênc­ia de uma rede eficaz de estradas, em condições mínimas de viabilizar o escoamento dos produtos em tempo útil os, dessas propriedad­es agrícolas geralmente saem consideráv­eis bens alimentare­s.

E este ano, ao que nos foi dito repetidame­nte na Administra­ção de Ambaca, não será diferente. No mercado municipal de Camabatela, por exemplo, a variedade de hortícolas e frutas confirmam a persistênc­ia de pessoas que fazem do campo a sua “vida”.

Todas as manhãs, ver muita gente munida de instrumeto­s de trabalho, em direcção às lavras, há muito se tornou num lugar comum.

Nem mesmo a c huva, nesta altura do ano, afugenta milhares de campaonese­s das lavouras no muncípio de Ambaca. Todo o mundo quer retirar da terra o que ela tem de melhor, o pão de cada dia.

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